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terça-feira, 27 de julho de 2010

Enc: Profissional de Logística do Ano - Participe

Participe e ganhe destaque em sua carreira!

O Prêmio Rapidão Profissional de Logística do Ano, premiará profissionais de logística e supply chain em 3 categorias:

- Profissional de Logística e Supply Chain - profissionais experientes com mais de 5 anos de experiência

- Profissional Revelação de Logística e Supply Chain - profissionais com até 5 anos de experiência

- Pesquisador em Logística e Supply Chain - pesquisadores na área de logística e supply chain

O Prêmio pretende valorizar os profissionais que obtiveram destaque em suas realizações durante o ano de 2009 e 2010.

Participe! Você pode ser um dos vencedores.

Para saber mais sobre o prêmio (regulamento, inscrições, etc) visite o site da Revista MundoLogística.

Aproveite a oportunidade de ganhar ainda mais
destaque em sua carreira!

Participe, ou indique outros profissionais para participarem.



segunda-feira, 26 de julho de 2010

Noticia: Logística é apontada como principal gargalo

Fonte: Guia Marítimo
 
Pesquisa Ibope sobre a infraestrutura brasileira revela que a logística é o maior obstáculo enfrentado pelas empresas para desenvolver negócios (54%), seguida pela telecomunicação e tecnologia (30%), energia (4%) e saneamento ambiental (3%). O levantamento foi realizado entre os dias 28 de abril e 17 de maio e contemplou 211 entrevistas com associados da Amcham (Câmara Americana de Comércio).
A maior parte das respostas - o questionário era de múltipla escolha - veio de companhias baseadas em São Paulo. Os entrevistados são majoritariamente sócios das empresas ou atuam em cargos de diretoria.
 
Os resultados do estudo foram apresentados ontem, dia 21, na Amcham, na capital paulista, durante o seminário "Como Acelerar a Implementação dos Projetos de Infraestrutura". O universo da amostra é composto por 66% de empresas de capital nacional e 31% de estrangeiro (o restante se recusou a responder) que atuam tanto no comércio exterior como no mercado doméstico.
 
Os modais rodoviário e aéreo foram apontados como os que apresentam as maiores dificuldades e que mais negativamente afetam os negócios das companhias, com 32% e 31% das respostas, respectivamente. O transporte marítimo ficou em terceiro, com 12%, seguido pelo ferroviário, com 10%. O restante não soube avaliar.
 
De acordo com o executivo Maurício Giardello, sócio em consultoria de projetos de infraestrutura da PricewaterhouseCoopers, saltam aos olhos, por exemplo, os recursos destinados pelo governo para o setor aéreo. "O PAC 1 destacou apenas 15% para logística e os aeroportos receberam apenas 0,46% disso. "É uma contradição, é algo irrisório".
 
Para o presidente da Bunge Brasil, Pedro Parente (foto), uma das medidas mais prementes para destravar os gargalos logísticos é a racionalização da matriz de transporte, com clara diminuição da fatia do rodoviário, que hoje participa com quase 60%. O modal é considerado mais poluente e competitivo em algumas distâncias. "O ideal seria aumentar o transporte ferroviário e aquaviário. A rodovia não pode ter mais de 30% de participação na matriz de transporte brasileira". Uma das contas apresentadas pelo executivo é que uma barcaça consegue transportar 1.500 toneladas, o que demandaria cerca de 60 carretas, lançando muito menos poluentes na atmosfera.
 
Mesmo calculando que o Brasil perde cerca de US$ 5 bilhões por ano devido à baixa eficiência dos portos e demais carências logísticas, Parente destaca que as principais dificuldades enfrentadas pela multinacional no Brasil são de aspectos tributários. Não à toa. Desde 1988 até 2007 foram baixados mais de 3 milhões de atos normativos, sendo aproximadamente 7% desse universo de natureza tributária.
 
Outro entrave é de natureza jurídica. "Notamos uma certa xenofobia para com o capital estrangeiro. O que é realmente relevante nessa discussão: a origem do capital ou o que ele gera em termos de emprego, de renda?", questiona Parente. No Brasil desde 1905, a Bunge figura entre as principais exportadoras brasileiras. No ano passado, embarcou o equivalente a US$ 5,3 bilhões.

Eleições 2010

 
Um dos objetivos do seminário era formular e encaminhar uma agenda de reivindicações aos candidatos à Presidência da República. O diagnóstico é conhecido. Entre as principais conclusões, estão a maior participação da iniciativa privada nos investimentos, com mais abertura para o capital estrangeiro; agenda propositiva entre os órgãos governamentais (muitas vezes há assimetrias entre ministérios e agências reguladoras); investimento em infraestrutura por meio das PPPs (Parceria Público-Privada); regras claras e estáveis; e redesenho da matriz de transporte.
 
Fonte: Guia Marítimo

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Projeto de Incentivo à Cabotagem será discutido amanhã em Fortaleza

O Projeto de Incentivo à Cabotagem será discutido durante o 1º workshop que acontecerá amanhã, dia 20, em Fortaleza. De acordo com a SEP (Secretaria Especial de Portos), que organiza o evento, a utilização do modal minimiza o custo da operação e melhora a logística dos portos nacionais.

O coordenador geral de Gestão da Informação da SEP, Luiz Hamilton Lima Mendonça, apresentará o modelo ideal de utilização do transporte de cabotagem sob o enfoque da realidade do Estado do Ceará. Serão identificadas as cargas potenciais na área de influência do Porto do Mucuripe, bem como a elaboração de um cronograma de ações para o incremento da cabotagem a partir de Fortaleza.

Entre os presentes estarão os operadores portuários do Porto do Mucuripe e representantes de mais de 40 sindicatos ligados à movimentação de cargas.


Projeto de Incentivo à Cabotagem

O objetivo do Projeto de Incentivo à Cabotagem é incrementar a cabotagem entre os portos do Brasil. Atualmente, o modal rodoviário concentra 58% do transporte de cargas no Brasil, contra 25% de representação do modal ferroviário e 17% da fatia do aquaviário. De acordo com a Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) indicam que a cabotagem cresceu 111% entre os anos de 2002 e 2008.

O encontro acontecerá no prédio da Federação das Indústrias do Ceará, das 8h30 às 10h30.


Fonte: Guia Marítimo

LOGISTICA REVERSA?!

Texto de apoio a AS Fatec Internacional, curso Logistica:

Quando falamos em logística imaginamos um fluxo de produtos, desde o momento em que é gerada a necessidade de atendimento de um produto até sua entrega ao cliente que estará aguardando a sua chegada. Mas é importante ressaltar que existe um fluxo reverso, do ponto de consumo até o ponto onde este produto teve seu início de produção. Este fluxo reverso precisa ser gerenciado para obtenção de ganhos expressivos nos negócios.


 
Ainda falamos pouco sobre logística reversa, porém este assunto está se tornando cada vez mais comum em boa parte das empresas. Podemos usar como exemplo as empresas de gás de cozinha, que necessitam do botijão vazio para fazer o reabastecimento. Os clientes que necessitam comprar um novo botijão abastecido têm que entregar o vazio, pagando somente o valor do gás. Nas grandes cidades as empresas que vendem água em galões de 20 litros adotam o mesmo critério.

 
Ouvimos muito nos dias de hoje a palavra reciclagem, o Brasil é o segundo maior em reciclagem de latas de alumínio. É notável no seu grande aproveitamento de matéria-prima reciclada, tendo desenvolvido meios inovadores na coleta de latas descartadas. Com o índice de 96,2% na reciclagem de latas de alumínio para bebidas em 2005, o país se manteve pelo quinto ano consecutivo na liderança do ranking mundial dessa atividade. Segundo dados divulgados pela Abralatas e pela ABAL ( Associação Brasileira do Alumínio ), o Brasil atingiu a marca de 127,6 mil toneladas de latas de alumínio recicladas em 2005. São aproximadamente 9,4 bilhões de latas no ano ou 26 milhões de latas recicladas diariamente. Este número
expressivo é proveniente da necessidade que muitas pessoas têm, fazendo da reciclagem uma fonte de renda familiar.

 
Para Stock 1998. Logística reversa se refere ao papel da logística no retorno de produtos, redução da fonte, reciclagem, substituição de materiais, reuso de materiais, disposição dos resíduos, disposição de resíduos, reforma, reparação e remanufatura....

 
Com relação à indústria onde o processo de gerenciamento da logística reversa é mais recente, destacamos as indústrias de eletrônicos, cosméticos, varejo e automobilística, que conseguem ganhos expressivos evitando desperdícios. Estes setores também têm que lidar com o fluxo de retorno de embalagens e produtos, de devoluções de clientes ou do reaproveitamento de materiais para produção.

 
Com a preocupação em preservar o meio ambiente, existe uma clara tendência de que a legislação ambiental caminhe no sentido de tornar as empresas cada vez mais responsáveis pelo ciclo de vida de seus produtos. Isto significa ser legalmente responsável pelo seu destino após a entrega dos produtos aos clientes e do impacto que estes produzem no meio ambiente.

 
Os fornecedores acreditam que os clientes valorizam as empresas que possuem políticas mais liberais de retorno de produtos. Esta é uma vantagem percebida onde os fornecedores ou varejistas assumem os riscos pela existência de produtos danificados. Isto envolve, é claro, uma estrutura para recebimento, classificação e expedição de produtos retornados.

 
Além disto, os esforços em desenvolvimento e melhorias nos processos de logística reversa podem produzir também retornos consideráveis, que justificam os investimentos realizados.

 
Por trás do conceito de logística reversa está um conceito mais amplo que é o do "ciclo de vida". A vida de um produto, do ponto de vista logístico, não termina com sua entrega ao cliente. Produtos se tornam obsoletos, danificados, ou não funcionam e deve retornar ao seu ponto de origem para serem adequadamente descartados, reparados ou reaproveitados.

 
Do ponto de vista financeiro, fica evidente que além dos custos de compra de matéria-prima, de produção, de armazenagem e estocagem, o ciclo de vida de um produto inclui também outros custos que estão relacionados a todo o gerenciamento do seu fluxo reverso. Do ponto de vista ambiental, esta é uma forma de avaliar qual o impacto que um produto sobre o meio ambiente durante toda a sua vida. Esta abordagem sistêmica é fundamental para planejar a utilização dos recursos logísticos de forma a contemplar todas as etapas do ciclo de vida dos produtos.

 
Neste contexto, podemos então definir logística reversa como sendo o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo de matérias-primas, estoque em processo e produtos acabados (e seu fluxo de informação) do ponto de consumo até o ponto de origem, com o objetivo de recapturar valor ou realizar um descarte adequado, conforme podemos observar na fig.1.

 

   
Fig. 1 - Cadeia de recuperação de produtos . Fonte :Fleichmann et al. 2000

 

Podemos destacar como pontos importantes na rede de recuperação de produtos os tópicos abaixo:
  • Coleta;
  • Inspeção;
  • Reprocessamento;
  • Disposição;
  • Redistribuição.


 
Não podemos deixar de falar dos sistemas de informação que garantem o recebimento e atendimento correto dos pedidos, desde que esteja parametrizado conforme as atividades da empresa. É importante ressaltar que os funcionários precisam estar treinados para desenvolver bem suas funções, evitando assim erros de envio dos produtos aos seus clientes evitando assim o retorno desnecessário.

 
A logística reversa está sendo levada cada vez mais a sério no Brasil. As empresas sabem que para serem competitivas precisam além de ter um bom produto, disponibilizá-los no momento certo e conforme necessidade do cliente. Isto não impede que seus processos devam ser revistos para continuar atendendo às necessidades e obtendo otimização de custos, pois quando bem definida trará ganhos expressivos para as organizações.

 

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Noticia: Projeto do terminal do Porto do Mucuripe será licitado


Projeto do terminal do Porto do Mucuripe será licitado

A Companhia Docas do Ceará (CDC) e a Secretaria Especial de Portos (SEP) começaram a preparar a licitação para a formatação do projeto básico do terminal de passageiros do Porto do Mucuripe, em Fortaleza. A obra deve começar no início do próximo ano.
 "O Porto do Mucuripe é essencialmente industrial e comercial, mas também recebe navios de passageiros", ressalta o presidente da Companhia Docas, Paulo André Holanda. O futuro terminal, ele explica, será construído para dar ao porto um espaço próprio e exclusivo para embarque e desembarque de passageiros, com maior operacionalidade e conforto.

Segundo, a SEP, o órgão e a Companhia Docas preparam para esta semana a documentação da licitação do projeto básico. Paulo explica que esta etapa inclui o convênio entre os órgãos para a obra e os planos de trabalho, entre outros documentos. A licitação visa, além do projeto básico, os estudos técnico-econômicos e os estudos e relatórios de impacto ambiental.


A obra é considerada de caráter prioritário e faz parte do pacote de ações para a Copa do Mundo de 2014. De acordo ainda com a Secretaria de Portos, o investimento é estimado em R$ 98 milhões. O valor envolve a construção do terminal, um cais de atracação, estacionamento e a pavimentação e urbanização de área do porto. As obras devem durar dois anos.


"O terminal vai dar uma estrutura diferenciada, melhorada, para receber bem todos os navios que vierem a Fortaleza", comemora o secretário do Turismo do Ceará (Setur), Bismarck Maia. Ele ressalta que realmente havia a necessidade do terminal por questões de conforto para os usuários. "É obra fundamental. O Ceará recebe muitos navios", diz.


"Para a Copa do Mundo é fundamental", completa o secretário. Bismarck detalha que, na Copa de 2014, o porto deve representar uma média de quatro mil leitos com a atração de navios de passageiros. De acordo com a Companhia Docas, somente no período de novembro do ano passado e maio deste ano o porto recebeu um total de 43 navios de passageiros.

E-Mais

O presidente da Companhia Docas do Ceará (CDC), Paulo André Holanda, diz que o futuro terminal de passageiros deve ter uma estrutura semelhante ao terminal do Aeroporto Internacional Pinto Martins.


O futuro terminal deve ter, além dos setores de Polícia Federal e de outros órgãos de segurança, opções de comodidade e conforto como restaurantes, lojas e outros pontos voltados ao usuário. >Paulo afirma que, com a profundidade do porto após a dragagem, em 14 metros, o terminal fica em condições de receber navio de passageiros de qualquer dimensão.

A coordenadora do Programa de Desenvolvimento do Turismo Nacional (Prodetur) em Fortaleza, Josenira Pedrosa, diz que o calendário de navios de passageiros no Mucuripe é o ano inteiro, mas tem maior volume nos períodos de alta estação.

''A gente tem uma previsão de demanda crescente deste tipo de turismo na cidade. Ano a ano isso vem crescendo", aponta.

O secretário do Turismo do Ceará (Setur), Bismarck Maia, lembra que "o Governo do Estado, no início, até queria fazer" a obra, mas o ministro Pedro Brito (Portos) prometeu tocá-la via Secretaria dos Portos.

 
Fonte: O Povo

terça-feira, 13 de julho de 2010

Noticia: Porto de Pecém (CE) deve ganhar pátio de contêineres de cabotagem

Porto de Pecém (CE) deve ganhar pátio de contêineres de cabotagem

Construção em uma área de 20 mil m² trará flexibilidade ao modal aquaviário do Estado. As propostas da licitação para o pátio serão abertas em 29 de julho

07/7/2010

 abertura das propostas para a licitação do pátio de cabotagem do porto do Pecém (CE) está agendada para dia 29 de julho. Além de oportunizar novos negócios que utilizam o modal aquaviário, a construção da área de 20 mil m² acarretará no aumento do fluxo de chegada e saída de produtos e trará agilidade aos serviços de liberação de cargas e de fiscalização. A obra está avaliada em R$ 2,3 milhões.

O pátio será exclusivamente aproveitado para depósito de contêineres de cabotagem. Desta forma, a carga ficará separada dos contêineres de comércio exterior, que precisam passar pela fiscalização da Receita Federal. “O novo pátio é muito importante, porque o Porto de Pecém vai ser um porto central do Brasil. É a última saída para a Europa. O transporte para o Nordeste vai ficar mais barato”, afirma o presidente da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), Francisco Zuza de Oliveira.


Pecém registra alta

Os números relativos ao transporte de cabotagem do Porto de Pecém de junho registraram aumento significativo. A importação de gás natural para o Terminal de Regaseificação da Petrobras e do sal foi responsável pelo crescimento de 65% na tonelagem movimentada no porto. Já na quantidade de contêineres comercializados, foi registrado um acréscimo de 17% em relação ao mesmo período no passado.



Por: Victor José – Redação Portal Transporta Brasil
Portal Transporta Brasil - Notícias em transporte e logística

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Noticia: Gargalo logístico atinge carga aérea



Gargalo logístico atinge carga aérea


Do estrangulamento do setor portuário, agora é a vez de os aeroportos sentirem os efeitos da alta de infraestrutura para o transporte de cargas. Os problemas são iguais aos dos portos brasileiros: faltam áreas de armazenagem, instalações (câmaras refrigeradas) para produtos especiais e mão-de-obra suficiente para liberar as mercadorias dentro de padrões internacionais.
O resultado tem sido a ampliação do tempo de desembaraço dos produtos importados. Há casos em que a mercadoria demora mais para ser liberada em território nacional do que para sair do país de origem, como a China, e chegar ao Brasil. "Esse problema prejudica não só o transporte aéreo, mas também a indústria, que perde velocidade na produção", afirma o consultor do sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), Allemander Pereira.


Agravamento

Representantes do setor industrial temem que o problema se agrave ainda mais neste semestre, quando é esperado um aumento nas importações para atender ao Dia da Criança e ao Natal. A luz amarela já acendeu em aeroportos, como os de Guarulhos e Viracopos, em São Paulo, Confins, em Belo Horizonte, Salvador, na Bahia, e Manaus.
Os primeiros sinais de estrangulamento surgiram em 2008, antes da crise mundial. Na época, alguns terminais já estavam operando acima da capacidade, conforme estudo feito da McKinsey&Company, a pedido do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O trabalho mostrou que, na área de importação, Viracopos trabalhava com 140% da sua capacidade. Em exportação, Confins atingiu 130% e Salvador, 113%. Guarulhos estava em nível bastante elevado, de 84% (importação) e 78% (exportação).
Com o arrefecimento da economia, os aeroportos passaram bem pelo ano de 2009. Mas o alívio durou pouco. Desde o início do ano, o volume de importações, que cresceu 41,5% até maio, tornou visível a fragilidade do transporte aéreo. Em Manaus, onde está localizado um dos maiores polos industriais do País, o problema chegou ao limite, diz o presidente do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares de Manaus, Wilson Périco. Sem área suficiente para atender ao volume crescente, as mercadorias ficaram armazenadas no pátio, cobertas apenas por lonas. Para piorar, o número de pessoas para registrar e liberar os produtos não foi suficiente.


Prejuízos
"As cargas demoraram até 18 dias para serem liberadas", afirma Périco. Segundo ele, a estimativa é que as empresas tiveram prejuízo de US$ 650 milhões entre fevereiro e maio.
O executivo afirma que o problema foi agravado pela Copa do Mundo, que ampliou a produção de TVs. "Mas teremos problemas a partir de setembro, se a Infraero (que administra os aeroportos) não fizer investimento em um terminal de cargas". A Infraero não respondeu ao pedido de entrevista.


PARA COMPANHIAS
Faltam áreas para construir novos terminais no País
Guarulhos e Brasília concentram a movimentação, mas não dispõem de mais espaço para armazenagem São Paulo. Um dos grandes problemas dos principais aeroportos do País é a restrição de áreas para construir novos terminais de carga. É o que ocorre em Guarulhos e em Brasília, afirma o vice-presidente Comercial e de Planejamento da TAM, Paulo Castello Branco. Ele explica que a empresa tenta há algum tempo construir um grande terminal em Guarulhos - local que ele considera já estar estrangulado -, mas está impedido por falta de espaço.
"Preciso de duas áreas e só consegui uma. Estamos dispostos a investir na infraestrutura, mas precisamos ter condições", lamenta o executivo. Ele comenta que a mesma situação ocorre no aeroporto de Brasília, hub (principal centro de operação) da TAM no País. É a partir dali que a empresa faz toda a distribuição da carga. "Faltam áreas cobertas para abrigar as mercadorias. Falta espaço para operacionalizar a carga. Tudo isso reduz a nossa agilidade para escoar a carga".
Em Guarulhos, aeroporto que concentra 54% de toda carga aérea movimentada no País, a situação não é diferente, afirma o presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo, Valdir Santos. Além de áreas de armazenagem, faltam câmaras refrigeradas para acomodar produtos perecíveis, vacinas e medicamentos. Embora o aeroporto conte com duas "geladeiras", elas não têm dado conta da demanda, conta Santos. "Algumas empresas estão perdendo mercadorias porque ficam fora da geladeira". Outro problema é o fato de, dentro dessa câmara refrigerada, haver muita carga estragada, que não pode ser incinerada no local por causa de legislação ambiental. "Tem de tirar dali e levar para outro lugar. É uma burocracia grande. Enquanto isso, não há espaço para mercadoria nova".
O presidente da Associação das Comissárias e Agentes de Carga de Minas Gerais (Codaca), Roger Rohlfs, conta que tem evitado fazer qualquer operação por Guarulhos por causa do risco de roubo da carga. "Prefiro gastar mais tempo e dinheiro e trazer algumas mercadorias por Confins. O gargalo já está instalado em Guarulhos".
Santos também alerta para os problemas que podem surgir no segundo semestre. Em maio, por exemplo, Viracopos, em Campinas (SP), segundo maior em cargas, já bateu recorde de movimentação. "O que era para ocorrer no segundo semestre ocorreu no primeiro. Será um caos nos próximos meses".

Fonte: Diário do Nordeste

sábado, 3 de julho de 2010

Especialização em Gestão de trânsito e transportes em Fortaleza.


Fonte: http://opovo.uol.com.br/ em 26/06/10



O Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Ceará (UFC) está com inscrições abertas para o curso de Especialização em Gestão de Trânsito e Transportes Urbanos. Dado em convênio com a Associação Técnico-Científica Engenheiro Paulo de Frontin (Astef), o curso objetiva capacitar seus participantes através do aprendizado de técnicas atuais de planejamento e operação de sistemas de trânsito e transportes, além do desenvolvimento do conhecimento, proveniente da troca de suas experiências profissionais e da análise de problemas dos sistemas locais.

Podem se inscrever profissionais com diploma de graduação ou demais cursos superiores em Ciências Contábeis, Direito, Administração, Psicologia, Engenharia, Economia, Atuária, Secretariado e outras áreas afins que atuam no setor de Gestão de Trânsito e Transportes. As inscrições podem ser feitas até o dia 9 de julho, no site: www.astef.ufc.br. São 50 vagas.

A especialização tem quinze módulos: Administração Pública dos Transportes e Trânsito; Análise e Controle da Estrutura Urbana na Gestão de Cidades; Avaliação de Projetos de Transporte; Análise e Planejamento de Sistemas de Transportes; Educação e Mobilidade; Gestão da Mobilidade Urbana; Gestão da Qualidade em Transportes; Gestão de Vias Urbanas. E ainda Impactos Ambientais dos Transportes Urbanos; Logística Urbana; Metodologia da Pesquisa Científica; Polos Geradores de Viagens; Regulação dos Transportes Públicos; Segurança de Tráfego; Técnicas de Análise de Dados em Transportes; Transportes Públicos I – Gestão Pública; Transportes Públicos II – Gestão Empresarial; Operações Especiais de Tráfego; e Transporte Não-Motorizado.

Todo esse conteúdo será dado em forma de aulas expositivas, dinâmicas de grupo, relato de experiências, palestras de executivos públicos, estudo de casos, exercícios e elaboração de monografia ao final. O curso tem 368 horas-aula e deve começar no dia 13 de agosto, com aulas às sextas-feiras (das 13h às 17h e das 18h às 22h) e aos sábados (das 8h às 12h e das 13h às 17h). O investimento é de 13x R$ 464,05.

SERVIÇO
Mais informações Site: www.astef.ufc.br E-mail: cegttu@det.ufc.br

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Ceará veta estaleiro, que se muda para PE

Depois de ter rejeitada sua licença de instalação no Estado do Ceará, o estaleiro Promar anunciará hoje a transferência dos investimentos de US$ 150 milhões para o Porto de Suape (PE), confirmando a tendência de se instalar no local um novo polo de construção naval.
Além do Promar, já foram anunciados este ano outros cinco projetos de estaleiros, além do Atlântico Sul, que está operando há dois anos e planeja ampliações.
Vencedor da licitação da Transpetro para a construção de oito navios gaseiros, no valor de US$ 534 milhões, o estaleiro Promar correu o risco de perder a encomenda caso não apresentasse uma proposta alternativa ao Ceará até o dia 30 de junho.
Ontem, a Transpetro anunciou que assinará hoje o contrato e informou em nota que o estaleiro se mudará para outro local. Fontes dos setor confirmaram que Pernambuco será o destino.
Além de Pernambuco, estavam na disputa pelos investimentos do Promar os Estados do Maranhão e Alagoas. Mas Suape teve maior peso nesta concorrência por causa da infraestrutura local, ao calado, considerado excelente por receber navios de maior porte, e à enorme área no entorno do local.O governo estadual tem um projeto de implementação de um polo naval, no entorno do porto de Suape, e já aprovou lei permitindo o corte de 692 hectares de mata nativa.
O complexo de Suape já tem hoje o maior estaleiro da América Latina, o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), também viabilizado por contratos com a Transpetro. Há ainda outros quatro projetos de estaleiros na área, todos com investimentos na casa dos US$ 150 milhões.

Com informações Jornal O Estado de S. Paulo

Programe-se!!!!


Novo vestibular AEC-Fatec de ensino EAD em Gestão de Logistica, Comercio Exterior, Gestão da Produção Industrial,......


Dia 26/09/2010


Melhores informações??? Acesse http://aec.edu.br/


Sucesso!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

FLASH 2

Relação comercial na logística??

Toda e qualquer ação comercial se baseia na concepção básica de gerar valor para si. Dentro de uma cadeia de suprimentos esta máxima não difere em nada sua aplicação, porém o senso de parceria e sobrevivência mutua deve nortear o fluxo de ações nos elos da cadeia.
Dentro desta relação/parceria comercial o aspecto de divisão de ganhos deve ser evidenciado e buscado pelos elos da cadeia.
Relação ganha-ganha na cadeia de suprimentos é de forma pratica a divisão das conquistas lucrativas e dos prejuízos ocasionais.
Os elos se sustentam e sustentam o fluxo logístico da cadeia, trazendo solidez e dinamismo ao processo.

FLASH 1

Claro que devo controlar meus custos operacionais..., por que mesmo?!

Dentro do ambiente empresarial a administração de custos na gestão da cadeia de suprimentos é fundamental para firmar parcerias lucrativas, controlar desperdícios e dinamizar processos.
Controlar os custos de armazenagem, riscos de estoque, custo de capital e de oportunidade com foco em trade-offs de excelência e alicerçados em incentivos fiscais, movimentação do produto com posições geográficas privilegiadas e mãos de obra competitiva; tudo isso gera valor nos elos da cadeia.
A Logística é um diferencial de alto valor competitivo dentro do mercado consumidor, e geri-la de forma competente passa pelo foco na otimização de recursos.
Logística é fluxo, e isto pressupõe um canal de trafego mantido por custos controlados eficientemente.