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segunda-feira, 28 de março de 2011

Logística Lean e o Grande Desperdício


Por Rodrigo Acras (colunista da revista Mundo Logistica)

Estive recentemente em São Paulo no Lean Summit 2010. Organizado pelo Lean Institute Brasil, o evento reuniu em dois dias de palestras os maiores pensadores Lean ainda em ação. Estavam por lá James Womack (A Máquina que Mudou o Mundo), John Shook, Rick Harris entre outros famosos da "Liga Lean de Eliminação de Desperdícios". Os dois dias foram divididos em várias sequências temáticas de quatro palestras cada. Meu pretexto para participar foi de que eu assistiria às palestras relacionadas à logística e movimentação de materiais. Não deu certo. Quando fui – de última hora, diga-se de passagem – escolher as palestras às quais assistiria, resolvi mudar de rumo. Talvez esta tenha sido a última vinda do Womack a eventos como este, de tal forma que resolvi não perder nada do velho mestre.

No final da maratona, sentado num café do aeroporto, aguardando meu voo de volta, resolvi salvar meu emprego (e a moral com meus queridos leitores) e, já que não tinha visto nenhuma palestra relacionada à logística lean, pelo menos um artigo sobre o tema me vi obrigado a escrever.

No fundo, no fundo, se levarmos radicalmente a sério a máxima lean de que devemos buscar incansavelmente a eliminação dos sete desperdícios, que são, de movimento, de estoque, de superprodução, de tempo de espera, de processamento, de transporte e de defeitos, deveríamos eliminar a função logística das empresas. Pense bem, logística é puro desperdício, ou melhor ainda, é todo um ramo do conhecimento humano dedicado à gestão do desperdício. Profissionais ganham muito dinheiro vendendo livros sobre como bem gerenciar estes desperdícios. Outros dão consultorias para te ensinar a fazê-lo. Outros ainda escrevem artigos em revistas sobre o tema. Ops, como faço parte deste último grupo, e tenho uma reputação a zelar, está na hora de salvar a pátria e evitar constrangimentos.

Pois bem, se logística é a gestão de algumas categorias de desperdícios (do ponto de vista lean), e estes desperdícios podem e devem ser minimizados (apesar de raramente se conseguir eliminá-los por completo), cabe a nós logísticos a busca constante pela auto-extinção da nossa espécie. Se temos estoques, queremos reduzi-los ao máximo, ou de preferência eliminá-los. Se temos que transportar, brigamos para colocar o fornecedor o mais próximo possível da fábrica, ou as peças o mais perto possível do operador de máquina. Poderia citar vários outros exemplos, mas seria um estímulo à depressão coletiva. Nossa busca pela excelência é ao mesmo tempo (e no limite) a nossa busca por outro emprego. Sorte nossa que este limite não existe e buscamos nossa própria extinção com a segurança de saber que, no ambiente altamente complexo em que operamos, ela é inatingível. Enquanto isso, economizamos muito dinheiro para nossas empresas.

Pediram para o Womack explicar, durante uma de suas palestras, como identificar o que é uma ferramenta lean. A resposta dele foi simples e categórica: qualquer ferramenta que faça com que a empresa faça mais com menos esforço pode ser considerada uma ferramenta lean. Se ele estiver certo – e pelo investimento feito no evento é bom que ele esteja – nada tem mais potencial de ser lean do que as ferramentas de gestão da logística e da supply chain. Estamos salvos.

Postado por Rodrigo Acras
http://vouestarexecutando.blogspot.com/



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Artigo: "Que tal adicionar um P à sua área de transportes?"


Que tal adicionar um "P" ao Transporte?
Artigo escrito por Marco Antonio Oliveira Neves, diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda

 

Que tal adicionar um "P" à atividade de transporte? "P" de PLANEJAMENTO! Afinal, quanto tempo você e a sua equipe dedicam ao planejamento das atividades de transportes?
 
Ao contrário do que muitos profissionais pensam, a atividade de transportes deve considerar as três esferas de decisão: estratégica, tática e operacional. Em nosso dia-a-dia investimos quase 100% do nosso tempo em atividades operacionais, reservando pouquíssimo tempo para atividades táticas, com raras atuações no nível estratégico.
 
O nível estratégico, por exemplo, compreende a análise e tomada de decisão envolvendo malha logística, perfil dos parceiros logísticos, escopo da terceirização logística, área de abrangência do serviço, política tarifária, nível de serviço por canal de distribuição, atuação com frota própria ou terceirizada, utilização de ferramentas tecnológicas para maior visibilidade e controle, etc. No nível estratégico identificamos, portanto, diversas atividades que demandariam pelo menos 10% a 20% do tempo diário do Gerente de Logística, e algo ao redor de 5% a 10% do tempo dos Coordenadores diretamente envolvidos com a área de transportes.
 
Se existe muito a fazer, porque então, tanta dificuldade em pensar e agir estrategicamente em transportes? A razão é simples: vivemos dentro de um ciclo "vicioso", pois como não existe planejamento algum, convivemos permanentemente com problemas, "apagando" repetidos incêndios diários, estando contaminados pela desgastante rotina que desempenhamos como bombeiros!
 
Na esfera tática, deveríamos estar atuando na melhoria contínua, a partir de indicadores apontando a produtividade, custos e nível de serviço. Muitas empresas gastam até 15% a mais de frete do que deveriam gastar devido às não-conformidades como avarias, re-entregas, devoluções, estadias, penalidades financeiras impostas por clientes, etc.
 
Ao invés de desenvolvermos projetos que envolvam clientes internos e externos, perdemos importantes horas de nosso dia-a-dia "resolvendo" problemas, procurando culpados entre funcionários, Clientes e parceiros, buscando desculpas para nossas falhas, etc.
 
Somos estimulados a não pensar e aos poucos perdemos nosso senso crítico. Desenvolvemos uma postura reativa, e nos transformamos em agentes passivos. Deixamos de participar ativamente da mudança e nos tornamos meros espectadores de um trágico filme. Ao invés de olharmos para fora, nos voltamos para dentro da empresa, como verdadeiros "ermitões".
 
É preciso romper esse ciclo vicioso e remover as amarras que nos prendem exclusivamente à operação. Podemos tratar isso como paradigma, acomodação ou pura teimosia?
 
Não importa. Precisamos mudar! Devemos começar pelos PROCESSOS. A revisão e redesenho dos processos nos forçarão a pensar e agir estrategicamente. Desse debate serão traçados novos desafios e novos papéis serão definidos. Novas competências e habilidades serão requeridas, e aí será necessário capacitar as PESSOAS para a mudança. Por fim serão identificadas as FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS mais aderentes aos processos, com as funcionalidades básicas requeridas.
Assim como existe um PPCP no apoio ao processo de planejamento de vendas e operações, por que não criarmos um PCOT – Planejamento e Controle das Operações de Transportes?
 
Sem o "P", limitaremos os ganhos possíveis com a gestão de transportes. Perderemos competitividade e colocaremos em risco a nossa empresa. Que tal então adicionar um "P" ao transporte?

Noticia:Japão põe em xeque logística das empresas

Empresas de todo o mundo se apressam em modificar suas cadeias de suprimento para lidar com os problemas causados pelo terremoto no Japão. Especialistas em logística dizem que as consequências do desastre revelaram pontos fracos em uma série de setores globalizados, como o eletrônico, que move as economias da Coreia do Sul e Taiwan, e o automobilístico, que ajudou a tornar a Tailândia um centro exportador. Em muitos casos, as empresas estão diminuindo o ritmo da produção para evitar a escassez de componentes produzidos só no Japão. Outras tentam encontrar fornecedores alternativos. O sistema "just in time" - criado no Japão para entregar de peças a matérias-primas só quando são necessárias - é vulnerável a choques inesperados no suprimento.

Fonte: Valor Econômico/James Hookway e Aries Poon | The Wall Street Journal

quinta-feira, 24 de março de 2011

Hora do Planeta 2011!

O que é?
A Hora do Planeta é um ato simbólico, promovido no mundo todo pela Rede WWF, no qual governos, empresas e a população demonstram a sua preocupação com o aquecimento global, apagando as suas luzes durante sessenta minutos.
Quando?
Sábado, dia 26 de março, das 20h30 às 21h30. Apague as luzes para ver um mundo melhor. Hora do Planeta 2011.
Onde?
No mundo todo e na sua cidade, empresa, casa... Em 2010, mais de um bilhão de pessoas em 4616 cidades, em 128 países, apagaram as luzes durante a Hora do Planeta. Em 2011, a mobilização será ainda maior. 
As mídias sociais também podem ser acessadas para contato com a Hora do Planeta:

www.twitter.com/horadoplaneta
www.facebook.com/horadoplaneta
www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=111984347
www.flickr.com/wwfbrasil - (para fotos)
www.youtube.com/horadoplaneta - (para videos)

Mobilize-se! Chame seus amigos! Participe!

 

Programe-se: XV Conferência Nacional de Logística


terça-feira, 22 de março de 2011

Você conhece o conceito de Logística Lean??!!!

A aplicação do conceito Lean na Logística lhe proporciona ferramentas fundamentais na otimização de seu fluxo Logístico. Sua ação direta visa agir em processos que não agregam valor ao produto/serviço, tais como a redução no tamanho dos lotes de compras, recebimentos programados aumentando a frequência e a eficiência da entrega por meio da eliminação de desperdícios, bem como uma movimentação interna fluida e ágil favorecendo operações de expedição cada vez mais acuradas.
O conceito Lean transforma verdadeiramente sua operação logística num diferencial competitivo.
 

Noticia:17ª edição da Intermodal traz lançamentos e novidades para a cadeia de distribuição e logística

Com o olhar voltado para as demandas do setor de logística e de comércio exterior, a Intermodal South America traz este ano importantes novidades para o mercado. Com 550 expositores de 17 países, o evento acontecerá entre os dias 05 a 07 de abril, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.

De acordo com a gerente da feira, Bárbara Nogueira, as inovações são essenciais e inevitáveis para a logística das empresas. "O mundo vive um momento de intensa efervescência econômica. Não investir ou deixar de acompanhar as novidades do mercado pode significar maior custo operacional às empresas. Dessa forma, eventos como a Intermodal South America contribuem para a renovação e atualização", afirma.

Por conta da alta demanda por novidades em soluções logísticas para a cadeia de distribuição e transporte de carga, os expositores da Intermodal este ano reservaram lançamentos exclusivos para os cerca de 43 mil profissionais que devem visitar o evento, representando os mais variados setores exportadores e importadores da economia.

Confira alguns destaques do que poderá ser visto durante os três dias de evento:

Modal Ferroviário: a AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA - ALL, maior operadora logística da América Latina, confirma objetivo de dobrar o tamanho de seu negócio nos próximos cinco anos.

Modal Aéreo: a AMERICAN AIRLINES, considerada por três anos consecutivos a "melhor companhia aérea de carga das Américas", expande novos serviços do Rio de Janeiro para Nova York e Dallas, além dos vôos diários para Miami, operados com aviões Boeing 767 ER.

A LUFTHANSA CARGO e a CHARTER detalhará a operação em Manaus e também sobre a rede de serviços e conexões com o mundo todo.

Modal Marítimo: a BELUGA SHIPPING, companhia marítima especialista em cargas de projeto, apresenta a geração de navios multipurpose com guindastes de capacidade para 2 mil toneladas.

Terminal portuário: A SANTOS BRASIL anuncia seus planos de investimento nas áreas portuárias e de transporte logístico. Destaque para o novo centro de distribuição em São Paulo, Caso Mercedes-Benz e novidades sobre a expansão do Tecon Imbituba.

Comércio Exterior: COMEX ONLINE e PLANCOEX fecham parceria para atuar no segmento de Bagagem Internacional. As empresas otimizaram os serviços de desembaraço de bagagem desacompanhada e importação para pessoa física.

Novas Tecnologias: A LRS BRASIL apresentará a nova solução de controle de pátio com um sistema de pagers.

Logística: A CAPITAL REALTY apresentará o mais recente investimento. A expansão do Mega Centro Logístico Itajaí. Até 2013, serão quatro armazéns e construções modernas, área construída de 34 mil m², elevada capacidade de carga, pé direito livre de 12,50 m.

Operador Logístico: A PANALPINA apresentará seu recém inaugurado armazém próprio em Cajamar, oferecendo serviços completos de logística, armazenagem e distribuição.

A IBL LOGÍSTICA apresentará o Centro de Distribuição em Guarulhos (SP), Localizado em frente ao terminal de cargas da Fernão Dias. Tem 44.000 m² e total infraestrutura.

O GRUPO NELSON HEUSI antecipa que a Comissária Nelson Heusi abrirá filial em Recife/PE. Além disso, outra empresa do grupo, Nelson Heusi Armazéns Gerais, ampliará armazém de Dionísio Cerqueira (SC).

A MERCOVIA, concessionária do Centro Unificado de Fronteira São Borja e Santo Tomé, concluiu a ampliação de novo pátio aduaneiro e detalhará as características das instalações.

EBCO e SMITHS DETECTION apresentam soluções em equipamentos de inspeção com Raios X, detectores de metais, detectores de traços de drogas e explosivos e equipamentos para identificação de substâncias, ameaças biológicas, químicas, entre outros.

A TITO GLOBAL TRADE SERVICES, provedora de serviços em logística internacional e em comércio exterior, divulgará ao mercado a abertura das novas filiais em Itajaí (SC) e Rio Grande (RS).

A SOFTWAY, líder latino americana em soluções e softwares para Comércio Exterior, apresentará a versão de produtos a ser lançada no segundo trimestre de 2011. Entre as novidades nas funcionalidades estão, o controle de tracking via web - Trackyng Sys, a retificação de declaração de importação, o controle de fluxo de caixa e a integração com o INTTRA, plataforma de comércio eletrônico para o transporte marítimo. A Softway também leva para a Intermodal a inovadora tecnologia END-TO-END, que permite operações multi países com integração total à cadeia logística internacional.

A GW detalhará a atuação da Industrial Project, divisão que fornece suporte logístico a todo e qualquer projeto de grande, ou pequeno portes, com análise de viabilidade operacional e comercial, seguida de um desenho logístico adequado à necessidade do cliente.

Logística: No ano que completa três décadas, a SGO, em parceria com sua coligada A.L.M.I. apresentará na novos condomínios de galpões, localizados estrategicamente no País.

Sobre a UBM e UBM Brazil
A UBM - United Business Media é a líder global em mídia de negócios para diversos mercados. Sediada em Londres, conta com 6,5 mil funcionários distribuídos em mais de 30 países. Tem como foco aproximar compradores e fornecedores em todo o mundo por meio de eventos especializados e de mídias impressas e eletrônicas. A UBM concentra-se em atender comunidades comerciais profissionais, desde médicos a desenvolvedores de jogos, de jornalistas a comerciantes de jóias, de fazendeiros a farmacêuticos em todo o mundo. No Brasil, a UBM organiza feiras como ConcreteShow e Intermodal e é a terceira maior organizadora internacional de eventos no país, com mais de 14 feiras de negócios em seu portfólio em 2011.

SERVIÇO:
INTERMODAL SOUTH AMERICA 2011
5 a 7 de abril - 13 às 21 horas
Transamerica Expo Center
São Paulo - SP - Brasil
www.intermodal.com.br

Eventos simultâneos:
JOC Infraportos
5 e 6 de abril

Intermodal Connections
5, 6 e 7 de Abril

Intermodal Solutions Forum
5, 6 e 7 de Abril

Transamérica Expo Center
São Paulo - SP - Brasil


Mídias Socias
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Fonte: Sistema FIEC / CNI

Artigo:Logística de produtos asfálticos – por aqui começa o modal rodoviário

Extraido de:http://www.logweb.com.br/novo/coluna/54/logistica-de-produtos-asfalticos--por-aqui-comeca-o-modal-rodoviario/
Tenho certeza que após essa leitura você verá o asfalto em que trafega de uma maneira diferente. A maioria das pessoas não faz ideia da história, da logística e engenharia envolvidas nesse processo cujas pesquisas avançam se contrapondo à situação do mercado atual, não pela demanda, pois em 2010 a retirada foi recorde alcançando cerca de 3 milhões de toneladas no Brasil, mas pela situação de um mercado de lucro difícil já que o asfalto representa apenas 1% do faturamento obtido no refino do petróleo bruto.

Para uma melhor compreensão, se faz necessária uma breve história sobre o asfalto que é, sem dúvida, um dos mais antigos materiais utilizados pelo homem: Escavações arqueológicas dão conta de que a Mesopotâmia já utilizava o asfalto natural derivado do carvão, o alcatrão, como aglutinante em trabalhos de alvenarias e construções de estradas. Os egípcios utilizavam-no em trabalhos de mumificações. Segundo citações bíblicas, foi utilizado também como impermeabilizante na Arca de Noé.

As pavimentações asfálticas pioneiras datam de 1802 na França, 1838 nos Estados Unidos (Filadélfia) e em 1869 na Inglaterra e foram executadas com asfaltos naturais provenientes de jazidas. Esse material foi perdendo força a partir de 1909 para o asfalto derivado do petróleo, mais puro e economicamente viável. No Brasil, o piche, como ainda é conhecido por muitos e, erroneamente, atribuído como matéria-prima do processo de asfaltamento, foi deixando de ser utilizado na década de 60 dando lugar aos produtos dos dias atuais.

Hoje, a base é o CAP (Cimento Asfáltico de Petróleo) que é o produto obtido após a extração dos gases, querosenes, gasóleos, graxas e demais materiais que compõem o petróleo bruto. É um material termossensível e sua temperatura ideal para operação é em torno de 140º graus. Dele, podem ser produzidas diversas emulsões com aplicações a frio, utilizá-lo puro ou misturado a polímeros e borrachas recicladas para formar a massa asfáltica que é o resultado da mistura desses ligantes aos agregados (areia, pó de pedra, brita) usinados a quente.

Muitos acham que a pavimentação depende, pura e simplesmente, do emprego da massa na superfície, o que não é verdade. O processo de imprimação e aplicação da massa asfáltica tem como objetivo a impermeabilização da base, conforto e segurança em diferentes aspectos de solo e condições climáticas.

Para o CAP e derivados, a logística é exigida em suas particularidades. As carretas podem ser quentes (com isolamentos térmicos dotadas de maçaricos) ou frias para o transporte das emulsões e impermeabilizantes. Na dinâmica de utilização dessas carretas não se pode misturar lastros ou transportar quantidades inferiores à capacidade sob pena de rompimento das moléculas dos produtos e riscos de acidentes. Esse transporte também é feito em vagões ferroviários, navios e tambores de 200 litros para pequenas obras.

A logística desse mercado é bem complicada. A boataria é intrínseca e são muitas as condições variáveis que comprometem as operações. De começo, é um mercado sazonal determinado por intempéries, fatores econômicos e políticos. O asfalto perdura como sinônimo de progresso e transportar esse progresso não é fácil. Inclui-se nisso, a dinâmica para lidar com negociações em obras que, devido a problemas climáticos ou operacionais, ficam dias, semanas, meses com o carro no chamado “toco” (aguardando descarga). Como a política de pagamento de diárias não é bem difundida nesse ramo, há a extrema necessidade do domínio de informações a fim de evitar prejuízos maiores. No entanto, alguns se utilizam dessa prática para atrair novos negócios fortalecendo assim, uma cultura altamente prejudicial a essa logística: O cliente teme não ser atendido em tempo hábil e comprometer o andamento da obra, a distribuidora teme perder esse cliente e sobra para o transportador que fica com o equipamento parado sem ter como cobrar. Por isso que é, sem dúvida, o maior problema da área. O desvio de parte da carga pelo operacional também é observado. Por se tratar de carga a granel de um valor considerável a operação corre esse risco, atenuado com um bom controle já que o local de entrega varia das usinas das capitais até os locais mais ermos.

Os problemas já podem começar nos carregamentos nas estações da Petrobras que passam por um check-list minucioso que vai desde a documentação até a inspeção do último carregamento realizado na carreta para evitar, dentre outros, a fervura. Esses carregamentos são agendados via sistema e o atraso implica no não carregamento e cancelamento de mais um carro da mesma distribuidora. Rigor necessário para que haja um ambiente de igualdade na linha de distribuição. Contudo, esses não são os maiores problemas. Além do já mencionado “toco”, essa logística sofre com o baixo retorno financeiro, principalmente em períodos invernosos. Já com o mercado em alta, a oferta de transporte se torna insuficiente à procura. Em 2011 teremos mais uma forte demanda já prevista no mercado. Como nos dois últimos anos, nesse também se fará necessária a importação de navios oriundos da Ásia, Estados Unidos e Europa para complementar nosso processo, pois a produção efetiva não é suficiente para atender a velocidade das retiradas em período de alta. Isso não implica pagar mais, implica investir menos.

A verdade é que o Brasil precisa dar mais atenção ao mercado de asfalto diante do desenvolvimento que se projeta para agregar valores em outros processos de cargas rodoviárias. Não se pode começar uma construção pelo teto. O País vê o crescimento das ferrovias e portos (também muito importantes) como se o rodoviário fosse se extinguir. É preciso aumentar os “investimentos fiscalizados”. O setor vem mudando um pouco a visão, o PAC é um exemplo disso, mas numa velocidade abaixo da que o mercado opera e da que o Brasil necessita.

Com isso, dá para entender algumas das deficiências do modal rodoviário - o mais utilizado. Ele depende dessa logística de asfaltos para nascer com rotas alternativas e mais seguras, todavia se afeta com essa situação que é sempre a mesma ano após ano. Mas isso não pode ser atribuído apenas às condições climáticas, à falta de ética no mercado, aos baixos preços de fretes ou às condições de trabalho. O mercado, com algumas exceções, ainda vive a nostalgia dos tempos de dinheiro mais fácil (décadas de 70, 80 e 90) e não se desenvolveu estrategicamente com novas soluções logísticas, tampouco traça um plano financeiro que atenue o cruel período de baixa. Papel a ser desenvolvido por aqueles que tiverem o empreendedorismo nas veias e a capacidade de enxergar as oportunidades no mercado e não passando pela janela. Pois o sucesso existe nesses mercados difíceis, a questão está na busca e no tornar favorável uma situação adversa

Marcos Aurélio da Costa - Foi Coordenador de Logística na COTECE S.A.; responsável pela Distribuição Logística Norte/Nordeste da Ipiranga Asfaltos; hoje é Consultor na CAP Logística em Asfaltos e Pavimentos, faz pesquisa mercadológica para grande empresa do ramo e contribui com o Curso de Logística na Escola Técnica de Maracanaú-CE. marcos.costa27@hotmail.com

Artigo:Muito além da TI


Excelente artigo sobre a Gestão da Continuidade de Negócios, ou Gestão Sistêmica.


O conceito de Gestão da Continuidade dos Negócios tem sido encarado com seriedade por empresas em todo o mundo (...)
Por:Cláudio Basso

O conceito de Gestão da Continuidade dos Negócios tem sido encarado com seriedade por empresas em todo o mundo. É cada vez maior o número de companhias que desenvolvem ações para garantir a disponibilidade de funções críticas para seus clientes, fornecedores e demais públicos. Mas, nesse período inicial de popularização do conceito, as empresas atribuíram a responsabilidade exclusivamente à área de Tecnologia da Informação – uma estratégia que está começando a mudar, por uma série de motivos.

No ano passado, o Chartered Management Institute fez uma pesquisa na Inglaterra, chamada "Disruption & Resilience", mostrando que os departamentos de Recursos Humanos se tornaram a área que mais se envolve na gestão da continuidade dos negócios, ao lado das equipes de TI (que, até, lideravam a lista). Em todo o mundo, está havendo um crescente envolvimento múltiplo na gestão desses recursos críticos. A necessidade de envolver grupos específicos de diversas áreas varia de acordo com a natureza da organização, seu tamanho e seu campo de atuação.

Além disso, a atual descentralização da Continuidade de Negócios da área de TI também é reflexo da seguinte situação: soluções de continuidade oriundas de TI tendem a ser verdadeiros dinossauros em estruturas de datacenter alternativas e, na maioria das vezes, não incluem as necessidades de contingência das demais áreas de negócios. Ou seja: quando só a equipe de TI está envolvida na elaboração do plano de continuidade, muitos outros processos fundamentais para o funcionamento do negócio durante um evento não-programado podem acabar sendo ignorados.

Presencio até hoje casos no Brasil em que aplicativos deixam de ser e inseridos em planos de continuidade de negócios simplesmente porque não são utilizados pela área de TI. Para piorar, existem soluções específicas desenvolvidas internamente por cada departamento e setor (planilhas e bancos de dados de pequeno porte) que são esquecidas na hora de projetar um ambiente alternativo.

No contexto da Continuidade de Negócios, a área de TI e seu conhecimento técnico são de suma importância na busca de soluções que proporcionem o equilíbrio dos investimentos frente às perdas prováveis, com um planejamento minucioso para avaliar os riscos e se proteger de acordo com as vulnerabilidades existentes. Mas é preciso perceber que a continuidade de negócios evoluiu de um simples Plano de Recuperação para TI para um conjunto de ações coordenadas. Essas ações requerem gestão especializada, capaz de considerar sempre a manutenção dos Negócios mesmo na ausência de infraestrutura de TI por um breve período.

É válido salientar que a Alta Direção das empresas é a maior responsável pela manutenção dos seus serviços, fazendo com que suas equipes de negócio, riscos, conformidade, auditoria, segurança e tecnologia definam o que deverá ser feito para que uma empresa, em situações de crise, seja resiliente. Desta maneira, a Gestão da Continuidade do Negócio não será apenas uma disciplina estratégica e obrigatória para a boa gestão dos negócios, mas também um diferencial competitivo.


Cláudio Basso – Diretor de Consultoria da Sion People Center, tem 30 anos de experiência na área de TI, quatorze deles em Continuidade de Negócios e sete em Segurança da Informação. É integrante da ABNT/CEET (Comissão de Estudo Especial Temporária da Associação Brasileira de Normas Técnicas), voltada à elaboração de normas de Continuidade de Negócios.
luciane@capitalinformacao.com.br




quinta-feira, 17 de março de 2011

Artigo:Cotação do frete marítimo

Fonte: Revista Sem Fronteiras
 
Quando realizamos um transporte de carga pelo modo marítimo, algumas considerações devem ser levadas em conta na cotação de frete. São as condições de frete, que determinam o custo do embarque.

O que queremos dizer é que na cotação do frete há várias nuances embutidas. Uma delas é que o frete pode ser cotado ao embarcador de modo simples, quer, dizer, um frete total ou global. O chamado frete lumpsum. Ou pode ser cotado em diversas parcelas. Portanto, com ou sem adicionais. Também, o frete pode considerar o custo de embarque e desembarque, ou não.

Dessa forma, quando se cota um frete, é preciso estar atento ao que ele está cobrindo. Para não ter surpresas mais à frente. Em que se pensou num determinado valor de frete, e na hora de pagar o valor é outro.

Na cotação do frete marítimo, o armador, que é o transportador marítimo, pode cotar o frete ao embarcador por tonelada, por metro cúbico, por unidade, por viagem, por dia, etc. E a isso agregar ou não outros valores.

Quando a cotação é realizada por qualquer dessas unidades, vale apenas ela. Por exemplo, uma cotação de carga geral ou granel por X unidades monetárias por tonelada. Ou por metro cúbico. Ou estabelecido por um container. No entanto, o frete pode, eventualmente, ser cotado por tonelada ou m3. Nesse caso, valerá aquele total de frete que levar maior receita ao armador. Assim, uma mercadoria com 10 toneladas, medindo 30 m3, terá seu frete considerado por esta última unidade. E vice versa se o peso for maior. É que a unidade no modo marítimo é de 1 tonelada = 1m3.

Como dissemos, o frete pode não ser fechado. Mas aberto. Um valor aberto é aquele que tem um frete básico, e ao qual se juntam adicionais. Eles podem ser chamados de taxas e sobretaxas.

Taxas são aqueles adicionais referentes à carga. Como exemplo temos o ad valorem. Um adicional cobrado sobre o valor da mercadoria. Pode ser um adicional de heavy weight, sobre o peso excessivo de uma carga. Pode ser um adicional sobre carga perigosa. E muitos outros.

Sobretaxas são os adicionais referentes à navegação. Por exemplo, um adicional sobre porto congestionado. Que servirá para que o armador possa se ressarcir por eventuais demoras na entrada e atracação da embarcação. Ou muitos outros como um adicional de guerra (war surcharge). Como no caso de um transporte pelo Golfo Pérsico. Ou Golfo Arábico. Depende do lado do interlocutor.

Um dos mais famosos adicionais existentes é o adicional de combustível. Chamado de BS – bunker surcharge. Ou BAF – bunker adjustment factor. Ou EFAF – emergency fuel adjustment factor. Ou outras denominações.

Além disso, como se já não bastassem todas essas coisas, ainda temos a questão das condições do frete. Isso significa que o frete em si, com todos aqueles detalhes expostos até o momento, pode representar apenas um “frete táxi”. Expressão que usamos para que os alunos entendam melhor que ele cobre apenas a viagem entre os dois portos. Mas, pode ser um frete que cubra, além do percurso, também o embarque da mercadoria, isto é, tira-la do cais e coloca-la a bordo do navio. Isto quer dizer que não cobre seu desembarque. Também pode ser um frete que cubra somente o percurso e o desembarque. Ou um frete cobrindo o embarque, a viagem e o desembarque. Ou seja, cais a cais.

Estas condições são estabelecidas através de algumas siglas conhecidas. Claro que não por todos que atuam na área, infelizmente. Estamos falando dos termos FIO – free in and out; FO – free out; FI – free in; e Liner Terms.

O FIO significa o nosso mencionado frete táxi, ou seja, cobrindo apenas a viagem em si. Os custos do embarque e desembarque são por conta da carga. Serão cobrados separadamente. Ou permitidos serem contratados com outrem. Livrando o armador dessa responsabilidade.

O FO é o frete em que o armador cota apenas a viagem e o embarque da mercadoria. O FI é a cotação da viagem e do desembarque da mercadoria. O Liner Terms é o frete em que estão englobados o embarque, a viagem e o desembarque. Suponhamos que temos custos de embarque de 10 unidades monetárias, de desembarque de 20 unidades e transporte de 100 unidades. No FIO teremos uma cotação de frete de 100. No FO a cotação será de 110. No FI será de 115. No LT será de 125.

Claro que para quem paga o frete, o total é sempre mais ou menos o mesmo. O custo é cotado no frete ou pago separadamente.

É normal que nos navios de linha regular, o frete seja cotado, primordialmente, na condição Liner Terms. Nos afretamentos, é sempre cotado em alguns dos outros três termos. Como a maioria dos profissionais trabalham com navios de linha regular, estes três termos são ilustres desconhecidos, como vemos em nossas aulas. Existem variações para estes termos, apenas para complementá-los. Como FILO, LIFO, FIOST, FIOS, FIS, etc.

Samir Keedi é economista, consultor e professor da Aduaneiras e diversas universidades, e membro do comitê da ICC-Paris de revisão do Incoterms 2010.
 
Fonte: Revista Sem Fronteiras

Almoço de Negócios discute “Logística Integrada e os seus principais desafios

Na próxima segunda-feira (21), a Câmara Brasil Portugal no Ceará (CBP-CE) discute em seu próximo Almoço de Negócios o tema "Logística Integrada: os principais desafios do crescimento no Brasil", no Hotel Gran Marquise.

O evento contará com a palestra do ex-ministro da Secretaria Especial de Portos, Pedro Brito, que discorrerá sobre a atual situação do Brasil em relação ao comércio interno e externo e à infraestrutura logística.

Além da palestra, o Almoço de Negócios terá a apresentação do "Estudo de Logística entre o Nordeste do Brasil e a África", realizado pela Ceará Trade Brasil de Roberto Marinho, presidente da Câmara Brasil Angola e vice-presidente da Câmara Brasil Portugal no Ceará. Na ocasião, o presidente da CBP-CE, Jorge Chaskelmann, apresentará  o diretor de Logística da entidade.

O investimento antecipado é de R$ 55,00 para sócios e de R$ 60,00 para não sócios. No local, ambos pagam R$ 65,00. Mais informações: (85) 3261.7423.
 
Serviço:
 
Almoço de Negócios CBP-CE, com palestra do ex-ministro da Secretaria Especial dos Portos, Pedro Brito
Data: 21/03, às 10:00 horas.
Local: Hotel Gran Marquise (Av. Beira Mar, 3980, Mucuripe).
 
*Investimento: R$ 55,00 sócios, R$ 60,00 não sócios (no local, R$ 65,00 para ambos).
Depósito/transferência para Banco do Brasil, Agência 1369-2, Conta Corrente 70077-0.
 
Fonte: CBP-CE

Noticia:Últimas vagas para o curso Básico em Importação

A Federação das Indústrias do Estado do Ceará através do seu Centro Internacional de Negócios, está recebendo as últimas inscrições para o curso Básico em Importação.

A ser realizado nos dias 21 e 22 de março das 18h às 22h, o curso é voltado especialmente para empresas que pretendem entrar na importação, advogados, economistas e todos aqueles que possuam interesse em desenvolver habilidades e competências na área.
 
O treinamento será ministrado por Paulo Elias, Mestre em Administração e Controladoria na UFC, Prof. no curso de Pós Graduação em Comércio e Gestão de Finanças Internacionais na UNIFOR e Diretor de Importação da GAC.
 
As inscrições continuam abertas no site www.fiec.org.br/cin, ao custo de R$230,00 para estudantes e R$300,00 para profissionais. O investimento pode ainda ser parcelado em até 4 vezes sem juros no cartão.
 
Fonte: FIEC/CIN

quarta-feira, 16 de março de 2011

Notícia:Modernização do Porto do Pecém é debatida com a sociedade


O Governo do Estado vai investir o montante de R$ 1 bilhão em equipamentos para modernização e ampliação do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, até 2016. O anúncio foi feito ontem pelo secretário estadual de Infraestrutura, Adail Fontenele, durante audiência pública com representantes de empresas, da sociedade civil e de órgãos estaduais. De acordo com o titular da Seinfra, a soma inclui a atual expansão R$ 410 milhões com os R$ 588 milhões de novo edital.


A ampliação do Terminal Portuário do Pecém, com ponte de acesso e pavimentação do tramo norte-sul do quebra-mar, terá um custo de mais de R$ 588 milhões. Fotenele espera que todos os trâmites para o início do projeto de expansão estejam resolvidos até meados de setembro deste ano. O objetivo é proporcionar, em duas etapas, todo o apoio portuário às ações dos dois principais projetos estruturantes do Estado nos próximos anos; a operacionalização da usina siderúrgica e da refinaria Premium II no Pecém; além de uma área de escoamento dos produtos que virão nos trilhos da ferrovia Transnordestina. A expansão será realizada pelo consórcio RAM/Planave, ganhador da licitação. A fase agora é de apreciação do edital pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

CUSTOS

O secretário explicou que o projeto foi dividido em etapas. A primeira diz respeito à construção de um novo Terminal de Múltiplo Uso (TMUT), com dois berços, que atenderão aos navios porta-contâiner; à ampliação do quebra-mar, para mil metros; e ao prolongamento da ponte existente, de 348 metros. A previsão destas obras, executadas pelo consórcio Marquise/Ivaí é de julho deste ano. O custo da obra é de aproximadamente R$ 410 milhões.

 
As outras fases da expansão foram apresentadas durante a audiência pública. A segunda etapa prevê a construção de uma nova ponte de acesso, com extensão total de 1.500 metros de comprimento e 32 metros de largura. As medidas permitirão que a ponte possua uma pista de rodagem de dez metros de largura, além de permitir a passagem de uma tubovia, e correias transportadoras de minério e grãos. O valor estimado é de R$ 197 milhões.
 
Finalizando a segunda fase da expansão estão a engorda e pavimentação do quebra-mar existente, no valor de R$ 85,8 milhões e a construção de mais dois berços de atracação, no sentido Noroeste, para operação de carga geral, contêineres e produtos siderúrgicos, no valor estimado de R$ 289,2 milhões. Além das obras, estão previstos estudos para os projetos no porto.

A expectativa é que, até 2016, a terceira etapa, o Complexo Industrial e Portuário do Pecém esteja composto por um berço no TMUT, um novo quebra- mar, dois berços de granéis sólidos; e cinco berços de granéis líquidos. A conclusão das intervenções ocorre um ano antes da entrada em operação da refinaria Premium II, da Petrobras.

Fonte: O Estado

CONVITE WORKSHOP EM FORTALEZA - BEST PACK


Prezados Senhores,
 
Temos a satisfação de convidá-los a participarem do nosso Workshop que acontecerá no próximo dia 23 de março  as 18:30h na Fábrica de Negócios do Hotel Praia Centro, em Fortaleza.  Nossa tratativa será:

"SOLUÇÕES EM EMBALAGENS PARA PROTEGER SEUS PRODUTOS REDUZINDO PERDAS EM TRANSPORTE".

 
Teremos a presença daANELOG-marca final inicial  - Associação Nordestina de Logística  que nos dá apoio neste evento.
 
Contamos com sua preciosa presença.
 
atenciosamente,
   

logo RUDIENIR APPIO
Celular: (85) 8812-1254
e-mail: rudi@secrel.com.br
 

terça-feira, 15 de março de 2011

TRAVEL LOG - Viagem de Estudo Para Profissionais a Munique - 10 a 12 Maio, enviada para logman.ce@gmail.com

Se não consegue visualizar correctamente a LOGIN Direct, clique aqui


Noticia:Goodyear lança primeiro pneu de caminhão da América Latina com chip instalado de fábrica

Empresa aprimora tecnologias de gestão de frotas e apresenta novas medidas
de pneus para caminhões, permitindo maior volume e peso de carga

A Goodyear reforça sua vocação inovadora e pioneira ao lançar o primeiro pneu de caminhão da América Latina que já vem com chip de identificação por rádio frequência (RFID) instalado de fábrica. A tecnologia, que permite o monitoramento das condições técnicas dos pneus, é uma evolução do modelo anterior, no qual o chip era vendido separadamente do pneu. Com isso, o custo de instalação do produto é minimizado e o cliente ganha tempo em sua operação de manutenção, além de uma maior confiabilidade na gestão da vida útil do pneu.
O chip é responsável por armazenar as informações de posição do veículo, quilometragem, pressão de ar e profundidade de sulco, que são monitorados pelo sistema Tire IQ para o gerenciamento de frotas. O lançamento do pneu com chip reforça a estratégia da Goodyear de investir cada vez mais na oferta de serviços inovadores, proporcionando uma relação mais próxima com seus clientes durante todo o ciclo de vida de seus produtos. O pneu com chip estará disponível primeiramente no modelo 295/80R22.5 G658 a partir do segundo semestre de 2011.
RS Web: Gerenciamento da frota em tempo real
Com foco na prestação de serviços agregados, a Goodyear apresenta também o RSWeb, software desenvolvido em plataforma web que oferece como principal benefício o armazenamento dos dados dos pneus da frota, transmitidos eletronicamente a partir do Tire IQ ou por controle manual. O sistema pode ser acessado de qualquer computador com conexão à internet e receber upgrades e novas funcionalidades, disponibilizadas a todos os usuários em tempo real. Suas funções são controlar e gerar relatórios de todas as atividades de movimentação e manutenção realizadas nos pneus e veículos da empresa, diretamente relacionadas com o desempenho da vida total deles.
Pneus para transporte
Outra novidade da Goodyear que beneficiará os frotistas é o lançamento do pneu G617, para aplicação exclusiva em carretas. Devido ao fato deste pneu possuir um perfil  diferenciado (perfil 70), ele permite aumentar a capacidade volumétrica da carreta em até 3,6%, em comparação com as carretas regulares, desde que adequadas para pneus 275/70R22,5, diminuindo-se a altura do piso da carreta em relação ao solo
A Goodyear trouxe também uma nova medida para as linhas G658 e G667: 315/80R22.5. Esses pneus possibilitam ao caminhão ou ônibus uma capacidade maior para carregar peso, benefício obtido a partir de sua construção reforçada.
Com esses lançamentos, a Goodyear busca atender a necessidades específicas de seus clientes, ampliando seu portfólio e gerando mais vantagens aos caminhoneiros e frotistas. Os produtos lançados estão disponíveis para compra nos revendedores autorizados Goodyear, que podem ser conferidos no website da empresa.

Fonte: Goodyear do Brasil - Assuntos Corporativos em 07/03/2011
Notícia postada pelo portal Logística Total

quinta-feira, 10 de março de 2011

Schneider Electric investe na Bobadela

Armazém e escritórios
Schneider Electric investe na Bobadela

A Schneider Electric, dedicada à gestão de energia, inaugurou uma nova infra-estrutura, localizada no Parque Oriente, na Bobadela, perto de Lisboa.
As novas instalações, compostas por escritórios e um armazém com uma área coberta de 269m² e de 1.656m², respectivamente, irão alocar o departamento de projectos e serviços no qual está incluído o serviço de assistência técnica a clientes da Schneider Electric, avança a empresa em comunicado.
Esta nova unidade irá também funcionar como armazém de peças de reposição, de forma a assegurar aos clientes uma substituição mais rápida em caso de avaria de equipamentos e/ou produtos e fazer face aos contratos de manutenção. Paralelamente, esta unidade irá ainda servir para a realização de testes e ensaios de equipamentos, com o intuito de garantir os melhores serviços.
"Com o objectivo de criar mais e melhores oportunidades de negócio, esta mudança de localização permitirá ainda optimizar a empresa no que diz respeito aos recursos e ambiente de trabalho, promovendo a integração e sinergias entre as equipas", refere o mesmo documento.
As novas instalações da Schneider Electric estão localizadas no Parque Oriente, na Bobadela, ocupando o bloco 17 de um conjunto de armazéns, junto à autoestrada do Norte, IC2 e IC17, Sacavém, Gare do Oriente e Aeroporto de Lisboa.
 

Fonte:Loginnews

MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DA LOGÍSTICA – ÚLTIMAS VAGAS


Segundo a revista Exame, o setor de logística, no Brasil, cresceu 23%, em 2010. O principal desafio dessa área é a falta de mão-de-obra qualificada. As empresas já estão pagando salários na faixa dos R$9.600,00 para profissionais com alta qualificação.
Justamente por isso, convido-lhe a participar do  MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DA LOGÍSTICA – FACULDADE ATENEU. Terá início no próximo dia 26 de março.
Para mais informações sobre o curso veja o folder abaixo.
OBS. Oferecemos desconto de 10% para grupo de de 2 ou mais alunos. Por favor, divulgue para seus amigos.
Anexo o calendário de execução do curso.

Últimas vagas. Curso já confirmado.



 MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DA LOGÍSTICA – FACULDADE ATENEU
*OBJETIVOS*
Capacitar os profissionais na utilização dos conceitos e técnicas de planejamento logístico para a tomada de decisão e desenvolver a capacidade de analisar, estruturar e sintetizar as informações relacionadas à área de logística.
*INÍCIO DO CURSO*
26 Março de 2011
*CARGA HORÁRIA*

368 horas

*VAGAS LIMITADAS*
Somente 25 alunos
*DISCIPLINAS*

Análise de Investimento e Custos Logísticos
Estratégia de Operações Logísticas
Fundamentos de Logística e Cadeia de Suprimentos
Gestão da Cadeia de Suprimentos
Gestão de Pessoas
Gestão de Projetos Logísticos
Gestão do Transporte e Distribuição Física
Legislação Tributária aplicada à Logística
Logística de Produções Produtivas
Logística Integrada
Logística Reversa
Marketing Aplicado a Logística
Metodologia da Pesquisa Científica
Procedimentos de Importação e Exportação
Sistemas de Informação em Logística
Sistemas e Técnicas de Movimentação e Armazenagem de Materiais
Terceirização e operadores logísticos

*HORÁRIO*
Sábados (8h às 17h) - Domingos (8h às 12h) - Curso Mensal

**INVESTIMENTO*
Matrícula e 24 mensalidades no valor de R$ 251,70
**COORDENAÇÃO*

Prof. Dr. José Bezerra, Doutor em Engenharia Elétrica pela UFPB e Universiy of Maryland (EUA), Mestre em Ciência da Computação pela UFPB. Foi o coordenador fundador do Mestrado em Informática da UNIFOR.  Elaborou, implantou 12 turmas em MBAs. É o coordenador do MBA EM GOVERNANÇA DE TI da Faculdade Ateneu e trabalha no Banco do Nordeste do Brasil a mais de 30 anos.

 **INFORMAÇÕES GERAIS*
Faculdade Ateneu
Secretaria da Pós-Graduação
Rua Carlos Vasconcelos, 1774- ALDEOTA; Fortaleza – Ceará
Fone: (85) 3457-6500
Hopepage:
www.fate.edu.br

--
Prof. Dr. José Bezerra
E-mail
professor.dr.bezerra@gmail.com
Telefone (85)  9921 1675

http://twitter.com/profbezerra
http://www.facebook.com/profile.php?id=1798211184



Artigo:O desafio logístico na Amazônia Legal


Extraido de Noticiário cotidiano - Portos e Logística
Qui, 10 de Março de 2011 08:16
O governo federal vai receber da CNI (Confederação Nacional da Indústria), em 15 de março, uma ampla radiografia das demandas logísticas da Amazônia Legal, uma área quase do tamanho da Europa, com seu imenso potencial de produção nas aéreas mineral, agrícola e industrial. São demandas que têm reflexo direto em todo o sistema de transportes do país e que necessitam de respostas urgentes – ou seja, obras prioritárias para atender à expansão da produção e manter a competitividade das commodities no mercado internacional.

A implantação de uma infraestrutura logística, englobando todos os modais de transportes – ferrovias, hidrovias, rodovias, dutovias, portos e aeroportos –, é um dos maiores desafios do setor produtivo brasileiro e do novo governo. Pela primeira vez, surge um estudo aprofundado, o Projeto Norte Competitivo, que desconsidera fronteiras regionais e internacionais e indica quais os nove eixos prioritários de integração de transportes e quais as obras mais urgentes.

O estudo demandou mais de um ano, tendo como ponto de partida a análise da complexa realidade socioambiental e geográfica da Amazônia. Foi encomendado à consultoria Macrologística pela CNI por meio da Ação Pró-Amazônia, que engloba as Federações das Indústrias dos nove Estados da região – Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. As análises da equipe de técnicos e as soluções apontadas tiveram como fio condutor o potencial de integração nacional e internacional desses Estados, incluindo a análise de saídas pelo oceano Pacífico e pelo Caribe.

A partir do mapeamento das 16 principais cadeias produtivas da Amazônia Legal, responsáveis por 95% da produção local e 98% de tudo o que é exportado ou importado pela região, e de uma projeção do aumento da produção até 2020, chegou-se à identificação de 151 obras necessárias –112 em eixos no Brasil e 39 em eixos internacionais. Para realizar todas essas obras, seriam necessários R$ 51,8 bilhões (R$ 45,8 bilhões em território nacional).

O país não tem condições, obviamente, de fazer um investimento desse porte de uma só tacada. Por isso, depois de identificados os principais fluxos de movimentação de produtos na Amazônia Legal e as projeções de crescimento da produção, foi necessário realizar uma grande priorização para definir as principais rotas de escoamento. Nesse processo, foi até utilizado um software especialmente desenvolvido para o estudo e que operou com base em parâmetros de custos do frete interno, transbordo, tarifas portuárias e frete marítimo para todo o tipo de transporte (hidro, ferro, rodo, portos e aeroportos) e de carga (granel agrícola, granel mineral, carga geral, granel líquido e contêineres). A hidrovia Juruena/Tapajós, por exemplo, que poderia ser usada para o escoamento da soja do Mato Grosso, foi a que apresentou o maior potencial de redução no custo logístico, tanto com o volume de produção de 2008 (economia anual de R$ 921 milhões) quanto na projeção para 2020 (R$ 1,857 bilhão).

Dos nove eixos definidos como prioritários, cinco já existem, mas demandam melhorias (BR 364, rodovia Belém-Brasília e hidrovia do Madeira), duplicação (Estrada de Ferro Carajás) ou ampliação (Ferronorte, até Lucas do RioVerde/MT). Entre os quatro novos, a maior parte é composta por hidrovias (a Juruena/Tapajós, a Paraguai/Paraná desde Santo Antônio das Lendas e a hidrovia do Tocantins), além da BR 163. Para viabilizar o desenvolvimento desses eixos de integração, são necessários investimentos da ordem de R$ 14,1 bilhões. A estimativa de economia no custo de logística total da Amazônia Legal, que atualmente está em R$ 17 bilhões e que chegará em R$ 33,5 bilhões com o volume de produção previsto para 2020, alcançará R$ 3,8 bilhões anuais. Ou seja, o investimento total previsto se pagaria em menos de quatro anos com as economias obtidas.

Todas essas considerações são apenas pontuais diante da amplitude do estudo de mais de mil páginas de textos e gráficos que formam o projeto Norte Competitivo. Cada uma das 151 obras listadas, por exemplo, teve mensurado seu impacto ambiental e potencial de desenvolvimento (benefícios sociais, integração regional, geração de empregos e tributos). Eficiência gera menos impacto no meio ambiente. A relação de emissão de monóxido de carbono é de 50 para rodovias, 10 para ferrovias e apenas 1 para hidrovia.

Com a entrega nas mãos da presidente Dilma, o projeto passa à fase de implantação. Uma força-tarefa com dedicação plena, formada por um grupo multidisciplinar, deverá elaborar e implementar um Plano de Ação. O objetivo é implantar os projetos prioritários, com responsabilidades e cronogramas bem definidos e envolvimento de todos os atores – dos governos federal e estaduais às universidades, passando pelos legislativos, organismos públicos, iniciativa privada e ONGs.

Está plantada a semente de uma revolução logística que dará enorme competitividade aos produtos brasileiros. Que não faltem condições para que se transforme em árvore frutífera.

Olivier Girard é sócio da Macrologística e um dos responsáveis diretos pelo estudo que culminou no Projeto Norte Competitivo

Fonte:RD Online/Olivier Girard


terça-feira, 8 de março de 2011

Olá pessoal,

Devido problemas com minha conexão realizei o sorteio de nossos brindes neste momento.

Os contemplados foram:
Ricardo Arruda com o livro Blink, e Renan Hab. com o boné do Logisticando.
Peço que enviem seus endereços para o e-mail robertmrqs@gmail.com para reaizarmos os envios.
Junto enviaremos ainda nossos adesivos.

Desejo que aproveitem bastante estes presentes, o objetivo é proporcionar momentos de alegria e interação entre os amigos.


Estaremos realizando outros sorteios. Fiquem ligados!

Abraço a todos.






sábado, 5 de março de 2011

Sorteios do Blog-Participações encerradas!

Oi pessoal,

Aviso que encerramos o prazo para postar comentários que concorrerão ao sorteio do livro Blink e boné do Logisticamente.

Nossos amigos que concorrerão ao sorteio serão:
1-Daniele Logisticplan
2-Érika Belmonte
3-Rafaele Adm-negocios
4-Ricardo Arruda
5-Marcos Arl
6-Paulo Camuruji
7-Renan Habbohc
8-João Roberto

Estaremos realizando o sorteio ás 23:30 de hoje, dia 05/03/2011.

Aguardem, pois postaremos de imediato o resultado.

Abraços.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Variação do Custo do Transporte Rodoviário de Cargas Fracionadas

Fonte: SETCESP

INCTF - DECOPE/NTC – JANEIRO/2010 À JANEIRO/2011
           
O SETCESP comunica aos associados que a variação média do Índice Nacional da Variação do Custo de  Custos do Transporte Rodoviário de Cargas Fracionadas (INCTF DECOPE/ NTC), foi de 7,76% (sete vírgula setenta e  seis por cento), entre fevereiro 2010 e janeiro de 2011 (janeiro de 2011 sobre janeiro de 2010, ou ainda nos últimos 12 meses).
EVOLUÇÃO DO INCTF – JANEIRO/2011




DISTÂNCIAS KM
Custo
R$/TON
Número Índice (Base Jul/94 = 100)
Variação 36 meses
Variação 24 meses
Variação 12 meses
Variação no ano 2010
Variação mensal
%
%
%
%
%
MUITO CURTAS
50
641,25
386,48
19,57
11,23
7,92
0,15
0,15
CURTAS
400
740,51
379,19
19,23
10,69
7,86
0,20
0,20
MÉDIAS
800
943,77
378,09
19,11
10,44
7,7647
0,21
0,21
LONGAS
2.400
1.606,31
384,72
19,32
9,73
7,40
0,25
0,25
MUITO LONGAS
6.000
2.675,12
393,20
18,32
9,08
7,12
0,32
0,32
  Fonte a partir de jul/07: DECOPE/NTC

O INCTF mede a evolução de todos os custos da carga fracionada, incluindo transferência, administração, terminais, coleta e entrega e impostos indiretos.
Nos últimos 12 meses, o preço do diesel na bomba teve uma variação 0,45% passando de R$ 1,9860 por litro para R$ 1,9950 por litro.
No dia 08/06/09 a PETROBRÁS reduziu o preço do litro do óleo diesel em 15% nas refinarias e, ao mesmo tempo, o Governo aumentou de R$ 0,03 para R$ 0,07 por litro a incidência da CIDE e elevou a participação do biodiesel de 3% para 4% por litro de diesel.
Com essas mudanças, a expectativa da PETROBRÁS seria de uma redução de 9,6% no preço do óleo diesel na bomba. Até o fechamento deste documento, a redução estava em apenas (5,27%), ou seja, R$ 1,9950 p/litro ante R$ 2,1060 p/litro, registrado antes do anúncio da redução, muito aquém das expectativas da PETROBRÁS.
No período de Janeiro/11 contra Dezembro/10, o óleo diesel registrou uma variação de 0,61%. Portanto o preço do litro ficou em R$ 1,9950 registrado no mês de janeiro/11, contra R$ 1,9830  do mês anterior, segundo dados da ANP – Agência Nacional do Petróleo.
Os preços dos veículos tiveram uma variação (janeiro/11 contra dezembro/10), de 0,39% no percurso rodoviário e de 1,09% na operação urbana. No caso das carrocerias, a de percurso rodoviário registrou uma variação de 2,15%, o mesmo ocorreu com o preço do equipamento de percurso urbano, que variou 1,02% nesse mesmo período.
As variações dos demais insumos do INCT-FR para os últimos doze meses foram: câmara 29,83%; protetor 32,72%, 18,73% no pneu; 5,23% na recapagem; 59,37% na lavagem; veículo 5,22%; 0,31% na carroceria; (1,21%) no rodoar; 7,5% nos salários e 4,62% nos seguros.
Para os preços médios dos insumos do INCT-Fou, as variações foram: veículo 1,85%, seguido de 1,45% para carroceria; rodoar (4,68%); salário de motorista e ajudante 7,5%; 1,78% para seguros; salário DAT 7,5%; 0,16% pneus; 9,1% câmara; 21,55% para o protetor; (1,76%) recapagem e 36,11% lavagem.
INCTL - DECOPE/NTC – JANEIRO/2010 À JANEIRO/2011
A variação média do Índice Nacional da Variação de Custos do Transporte Rodoviário de Carga Lotação (INCTL DECOPE /NTC), foi de 6,30% (seis vírgula trinta por cento) de fevereiro de 2010 a janeiro de 2011 (janeiro de 2011 sobre janeiro de 2010, ou ainda nos últimos doze meses). O INCTL mede a evolução de todos os custos da carga completa, incluindo transferência, administração, gerenciamento de riscos, custo valor e impostos.



DISTÂNCIAS
KM
Custo R$/TON
Número Índice (Base out/2003 = 100)
Variação em 12 meses
Variação (%) no ano 2010
Variação (%) mensal
MUITO CURTAS
50
41,81
140,92
7,27
0,07
0,07
CURTAS
400
79,11
141,11
6,49
0,11
0,11
MÉDIAS
800
123,57
141,20
6,30
0,12
0,12
LONGAS
2.400
290,68
140,99
5,83
0,14
0,14
MUITO LONGAS
6.000
658,63
140,78
5,54
0,14
0,14
Este custo inclui custo-peso, GRIS, custo-valor para mercadorias de baixo valor (R$2.148,44/tonelada) e PIS/COFINS. Não inclui taxa de lucro nem pedágios. Franquia de 4 horas para carga e descarga. Acima disso, o custo adicional é de R$70,28 p/ hora útil parada, ou R$2,67 por tonelada por hora útil.

Em relação ao mês de Dez/10, o preço do cavalo mecânico registrou uma queda de (0,30%), enquanto o semi-reboque registrou um aumento de 0,32%. Nos últimos doze meses, os insumos que apresentaram as variações mais significativas foram: semi-reboque 0,45%; cavalo mecânico 4,26%, seguros 4,08%, salários do DAT 7,5%, salário do motorista 7,5%, 0,00% rodoar, 4,25% recapagem, óleo de câmbio 54,34%, lavagem 78,69% e 7,78% para pneus.
INCT-FR, INCT-Fou, INCVT e INCT-FRIG
A evolução do INCTF do INCTL e dos demais índices (INCT-FR, INCT-Fou, INCVT - Índice Nacional do Custo Variável do Transporte e INCTFRIG - Índice Nacional do Custo do Transporte Frigorificado), assim como dos insumos do transporte, encontra-se à disposição dos associados do Setcesp. Tais informações podem ser solicitadas ao Departamento de Economia e Estatística pelo e-mail
economia@setcesp.org.br ou pelo telefone (11) 2632-1023 begin_of_the_skype_highlighting              (11) 2632-1023      end_of_the_skype_highlighting.
 

FIEC realiza palestra sobre seguro de crédito às exportações


A Federação das Indústrias do Estado do Ceará – FIEC, por meio do Centro Internacional de Negócios – CIN, tem o prazer de convidá-lo (a) para participar da palestra sobre Seguro de Crédito às Exportações -  "Riscos de Crédito Comercial: Gestão e Instrumentos de Mitigação".
Com vagas limitadas e gratuita, a palestra ocorrerá no dia 16 de março às 8h30min e será ministrada por Daniel Nobre, Diretor Comercial da CESCEBRASIL Seguros - Grupo CESCE.
Serviço
Palestra: "Riscos de Crédito Comercial: Gestão e Instrumentos de Mitigação"
Data: 16 de Março de 2011
Horário: 8:30h
Local: Federação das Indústrias do Ceará
Av. Barão de Studart, 1980
Sala Vip – Cobertura
Confirmações:
cin@sfiec.org.br ou 3421.5420

quinta-feira, 3 de março de 2011

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Flash:Jungheinrich Apresenta Sistema de Movimentação sem Operador

Fonte: Blog Revista Mundo Logística

Nos últimos meses uma nova solução Jungheinrich - o "Auto Pallet Mover" - está sendo testada com sucesso em diversas operações. O lançamento oficial será na CeMAT Hannover 2011.

O "Auto Pallet Mover" (APM) é uma solução automatizada desenvolvida para se mover independentemente dentro de um armazém. A principal aplicação para esta solução inteligente é lidar com as rotinas de armazenamento - da chegada da mercadoria ao armazenamento nas estruturas de armazenagem. A matriz do grupo Jungheinrich irá realizar o lançamento mundial desta solução inovadora em uma coletiva na CeMAT Hannover 2011. O APM proporciona um grande aumento na produtividade.

O sistema do APM não assegura apenas um planejamento de rota adequado, mas também otimiza este fluxo. Diversos recursos de segurança do sistema garantem que as operações trabalhem livre de colisões e com segurança garantida em todos os ambientes. O APM pode ser operado como uma solução separada, com seu próprio sistema de gerenciamento, ou integrado ao sistema já existente.

Jungheinrich se destaca entre as empresas líderes em manuseio de equipamentos e soluções logísticas, oferecendo a seus clientes uma extensa linha de empilhadeiras, transpaleteiras, estruturas de armazenagem, locação e assistência técnica 


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Noticia:Investimentos vão gerar 27 mil empregos no Ceará

O presidente do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico (Cede), Ivan Bezerra, diz que a instalação da refinaria, térmicas, siderúrgica e Transnordestina vai gerar 27 mil empregos direitos, dando prioridade das vagas aos cearenses.

O presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, injetou ânimo no setor produtivo para garantir mão de obra e bens materiais para os investimentos da estatal no estado nos próximos anos.

“A Petrobras veio exibir o que ela quer investir. De 2010 a 2014 são R$ 361 bilhões e ela precisa despertar o empresariado para que ele se qualifique melhor”, diz o titular da Secretaria de Infraestrutura, Adail Fontenele. O secretário recomenda que o empresariado deve disputar mercado não só no Ceará, mas em qualquer local onde a Petrobras solicite serviço. “E quem não competir vai ficar de fora. É hora de fomentar a necessidade de investir no profissional e se preparar bem”, alerta Adail Fontenele.

Qualificação
De acordo com o secretário Adail Fontenele, a contrapartida do Governo do Estado para receber investimentos da Petrobras e estimular o setor privado é a qualificação profissional de operários. “Há uma reclamação generalizada no Ceará de que falta mão de obra nos níveis básico e técnico, mas o Governo está se preparando para suprir esse serviço ao Ceará através das escolas de ensino profissional”, afirma Adail Fontenele.

Em coletiva à imprensa, ontem, o governador Cid Gomes revelou que a previsão é de capacitar 18 mil pessoas, até 2014, com o Centro de Treinamento Técnico do Ceará (CTTC), que está em construção próximo ao Complexo Industrial e Portuário do Pecém.

O CTTC tem como foco fazer capacitação rápida de soldadores, eletricistas e outros profissionais do setor produtivo e leva em conta as demandas da Petrobras, siderúrgica e da termelétrica. De acordo com Cid, o Centro de Treinamento tem capacidade de formar 12 mil profissionais por ano. “Além disso, outra política que está vinculada à Secretaria de Educação, são as escolas de educação profissional”, afirma Cid Gomes.

(Fonte:  O POVO OnlineAndré Teixeira)

Artigo:Altas tarifas e capilaridade baixa limitam modal aéreo

O modal aéreo nunca teve grande participação no transporte de cargas brasileiro. Seria até difícil que tivesse. Os altos valores das tarifas e a falta de capilaridade das rotas inviabiliza o envio de produtos em aviões, exceto quando os itens são de alta perecibilidade. A participação do modal aéreo, segundo dados do Plano Nacional de Logística e Transportes de 2005, é de apenas 0,4%. E não deve crescer muito: até 2025, espera-se que atinja 1% na matriz.
No Ceará, não é diferente. A produção local que decola rumo aos diversos destinos, em quase sua totalidade, sai pelo Aeroporto Internacional Pinto Martins. E o único aeródromo destinado a esse tipo de atividade ainda é carente de mais estrutura. No Terminal de Cargas Doméstico, responsável por receber produtos que são encaminhados para outras partes do País, a reclamação é com relação à falta de maior espaço para armazenagem, sem falar do acesso limitado à área a partir da Avenida Senador Carlos Jereissati.
 
Investimentos prioritários
 
O PNLT sugere sete investimentos prioritários para aliviar a malha aeroportuária cearense. Dentre eles, a construção de um novo Terminal de Carga Doméstica no Pinto Martins, além de ampliação do Terminal de Passageiros, pátio de aeronaves, da pista de decolagem e de taxiamento. Também ratifica a importância de construir um aeródromo no município de Tauá. A Confederação Nacional do Transporte (CNT) é menos exigente, e seu Plano CNT de Transporte e Logística relaciona como investimento fundamental as intervenções no Aeroporto Internacional de Fortaleza.
 
Terminal de cargas
 
No que se refere ao Pinto Martins, sob a administração da Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária), já estão previstas as intervenções necessárias para o aprimoramento do modal aéreo. Para o órgão, ao contrário das queixas de quem exporta, o atual Terminal Doméstico atende a todas as necessidades operacionais, de segurança de carga e de trabalho. Entretanto, é estudado um projeto de transferência da área para as proximidades do Internacional, o que deve ocorrer até 2013. Enquanto isso não ocorre, a Infraero vai investir R$ 100 mil para recuperar o lonado dos galpões onde atuam companhias aéreas como Avianca, Gollog e ABSA.
 
A Infraero frisa ainda que a demanda na área de 6.400 m², com galpão estruturado de 1.500 m², do Terminal Doméstico de Cargas ainda era maior. Antes, todos os produtos que saiam pelo aeroporto ficavam concentrados nesse espaço, o que não ocorre mais desde 2009, com a inauguração do bloco Internacional, o qual possui 9 mil m² de área construída e capacidade de armazenamento para até cinco mil toneladas. O local abriga ainda quatro câmaras frias, das quais três são para frutas, flores e pescados. O pátio de manobras tem capacidade para até sete aeronaves.
 
Transporte de passageiros
 
Ainda neste semestre será concluído o projeto para construção do segundo Terminal de Passageiros do Aeroporto de Fortaleza, que promete ampliar a capacidade de atendimento dos atuais 6,2 milhões de pessoas para 14,2 milhões até 2018, quando a obra será finalizada. A edificação da planta deve ter início, de acordo com a Infraero, no próximo semestre. O Terminal, com custo de R$ 279,5 milhões, será feito em etapas, já prevendo o aumento da movimentação de passageiros com a realização da Copa do Mundo de 2014 em Fortaleza. No ano do evento, a segunda área estará com 35% da construção concluída, assegurando que mais 2,8 milhões possam utilizar o aeroporto sem riscos de transtornos pela falta de estrutura. Nesses três anos, o estacionamento também deve ser ampliado de 880 vagas para 1.340.
 
Aeroportos regionais
 
O Governo do Estado vai além e tenta viabilizar um aeroporto a cada 100 quilômetros de raio de distância de cada sede municipal, conforme informações da Secretaria da Infraestrutura (Seinfra). Assim, todo o Estado estaria coberto pela infraestrutura necessária para o fluxo cargueiro e de passageiros. Os terminais de Camocim e de Tauá, por exemplo, já estão finalizados, aguardando apenas a homologação da Anac. O de São Benedito está em obras. Os projetos de Canindé e de Itapipoca estão em licitação.
 
PELO MAR
Ampliação de portos é o que mais avança no Ceará
 
Com a promessa de novos empreendimentos para o Ceará, mais do que nunca, fez-se necessária a melhoria da infraestrutura dos dois portos locais, o do Mucuripe, em Fortaleza, e do de Pecém, no município de São Gonçalo. E elas já estão avançando fortemente, de modo a contribuir com o aumento na demanda das importações e exportações advindas dos novos projetos, além de favorecer a cabotagem (navegação entre portos de um mesmo país), conforme sugestões da Confederação Nacional do Transporte (CNT) em seu Plano CNT de Transporte e Logística 2011.
 
O porto da Capital cearense, por exemplo, que movimentou, entre vendas e compras externas, 4,2 milhões de toneladas de mercadorias em 2010, espera para o início de março a conclusão da dragagem, para que possa receber embarcações de maior calado. A obra, que aprofundará o canal de acesso ao terminal de 11 para 14 metros, deverá incrementar o fluxo do porto em até 30%. O investimento aplicado é de R$ 54,6 milhões. Outra intervenção pela qual passará o Mucuripe nos próximos anos, tendo em vista a realização da Copa do Mundo de 2014, é a construção do cais de atracação com retroárea e do Terminal de Passageiros.
 
Recepção de passageiros
 
Fortaleza recebe milhares de visitantes anualmente através do seu porto, entretanto não há uma estrutura para a adequada recepção de quem chega. Com o novo projeto, que prevê aporte de R$ 105,9 milhões dentro do Programa de Aceleração do Crescimento - Copa (PACCopa) para a edificação do terminal, do cais e do berço, além de pavimentação e urbanização dos acessos e do estacionamento da área portuária, essa realidade deve mudar. O valor inclusive já é considerado insuficiente, posto que houve a inclusão da área da Praia Mansa no projeto. O espaço será utilizado como zona de lazer e gastronomia vinculada ao porto.
 
No Pecém
 
Projetos de melhorias previstos tanto pelo Plano CNT como pelo PNLT para o Porto do Pecém também estão na pauta de prioridades, outras estão em plena execução. Ao chegar ao Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp) é impossível não perceber o avanço nas obras do Terminal de Múltiplo Uso (Tmut) ou da extensa correia transportadora de minérios, correndo dunas adentro rumo aos empreendimentos do Complexo e ao terreno de projetos futuros, como a siderúrgica.
 
No próximo mês, o Governo do Estado pretende finalizar o primeiro berço de atracação do Tmut. Serão dois, com extensão total de 760 metros e 115 metros de largura. O segundo deve ficar pronto logo em seguida, pondo fim à fila de espera de navios para atracação no Porto, que já chegou a cinco dias, quando o usual é entre três e oito horas. O projeto está consumindo investimentos da ordem de R$ 372 milhões.
 
Em maio, segundo a Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra), será concluído o sistema de transporte automatizado de granéis sólidos, saindo do Píer 1 do Terminal e seguindo por seis quilômetros até os empreendimento do Cipp. A Correia Transportadora, que está custando R$ 148 milhões, terá capacidade de movimentar 2,4 mil toneladas de minérios por hora e deve abastecer a Companhia Siderúrgica de Pecém (CSP) e as termelétricas.
 
E nem bem foi concluída a construção da ampliação do Porto, e uma segunda fase já está planejada. Orçada em 1,14 bilhão e prevista para estar finalizada em 2016, os novos acessos serão edificados tendo em vista a necessidade de exportação e importação de produtos para a siderúrgica, refinaria, além do transporte de cargas via Transnordestina. Só para a exportação das placas de aço da CSP, serão três berços de atracação. O primeiro deve ser finalizado ano que vem. Outros dois têm em vista uma futura ampliação da unidade siderúrgica, e estariam prontos em 2014.
 
Além desses, novos dois berços previstos serão exclusivos para o escoamento das mercadorias transportadas pela Transnordestina, mas estes só devem sair no ano da Copa do Mundo no Brasil. A refinaria também terá espaço exclusivo para a parada de navios, mas o projeto ainda está em elaboração pela Petrobras.
 
Fonte: Diário do Nordeste