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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Logísticos Cearenses convidados!

Aumento de sinistros em Transportes Rodoviários!!!!


Ocorrências de roubos de carga crescem mais de 5% em 2011


A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) divulgou um levantamento, coordenado pelo assessor de segurança da entidade, Coronel Paulo Roberto de Souza, que revela um aumento de 5,7% no número de ocorrências de roubo de cargas registradas em 2011.
Por Silas Colombo, repórter do Portal Transporta Brasil
No período, foram registradas 13 mil ocorrências, sendo o Sudeste a região com maior incidência, 83,57%.
“Temos uma grande dificuldade em coletar os dados regionais e estaduais todos os anos, por que muitos estados não disponibilizam estes números publicamente e, nesses casos, utilizamos os dados fornecidos por outras fontes, entre as quais as empresas seguradoras”, explica o Coronel Souza.
Em comparação ao ano de 2009, houve uma pequena queda no número de casos, 2%, porém um aumento considerável no valor das mercadorias, que foi de R$ 900 milhões, em 2009, para R$ 920 milhões, em 2011.
Os números divulgados foram calculados pela NTC&Logística com base nos dados informados pelas Secretarias de Segurança dos Estados, pelas empresas do  mercado segurador, pelas gerenciadoras de riscos,  transportadoras e outras fontes. O estado de São Paulo foi o que teve maior incidência de roubos, com 53,47%, seguido pelo Rio de Janeiro, com 23,61%.
“A grande maioria das cargas tem como origem ou destino o Sudeste do país, por isso a grande disparidade em relação a outras regiões”, salienta Souza.
Fonte Portal Transporta Brasil

Transnordestina surge como espinha dorsal do novo perfil l


Pelo menos até 2013, o Ceará deverá permanecer distante de uma mudança no perfil do seu sistema macrologístico. É que nesse período ainda estarão em execução as obras da Ferrovia Transnordestina, outro projeto previsto pelo Plano Nacional de Logística e Transporte (PNLT). A estrada de ferro terá um total de 1.728 quilômetros, cujo custo será de cerca de R$ 5,4 bilhões - R$ 1,8 bilhão só no Estado -, e vai ser fundamental para a integração entre dois modais: o ferroviário e o aquaviário, posto que interligará dois dos principais portos do Nordeste, Suape, em Pernambuco, e Pecém, no Ceará; transportando cargas especialmente para exportação.
Mas ela vai além, integrando ainda a região sul do Piauí. Só em solo cearense, passarão cerca de 527 quilômetros de estrada de ferro. A proximidade de Pecém e Suape da Europa, um dos principais destinos da soja brasileira, é um reforço às vantagens do transporte por via férrea. A velocidade de carregamento, navios de grande porte e posição geográfica são benéficas para dar conta da demanda.
 
Para garantir essa interligação entre os diferentes sistemas, principalmente para a exportação de grãos, serão construídos dois terminais graneleiros em ambos os portos, com capacidade de estocagem de 900 mil toneladas.
 
De acordo com o professor Bosco Arruda, do Departamento de Engenharia de Transportes da UFC, a Transnordestina terá, sim, potencial para mudar o perfil logístico do Estado.
 
Papel fundamental
 
"O papel da ferrovia será fundamental porque ela constituirá a espinha dorsal do sistema macrologístico do Estado, drenando os produtos em sua vasta área de influência e ligando as plantas produtoras aos portos de Suape e Pecém, para não falar na possível ligação com plataformas logísticas aeroportuárias e portuárias como a do Pinto Martins, a de São Gonçalo (RN) e outra aventada para futura instalação no Complexo Industrial e Portuário do Pecém", salienta. Mas, segundo explica o professor, ainda são necessárias algumas integrações entre empreendimentos localizados no Estado e a ferrovia, para que haja ganho de competitividade com a redução dos custos logísticos. Um exemplo é a Usina de Biodiesel da Petrobras, sediada em Quixadá, no Sertão Central do Ceará, que poderia ser beneficiada com uma ligação à estrada de ferro para o carregamento dos insumos.
 
Itens como álcool, algodão (caroço e pluma), argila, arroz, cal, milho e minério de ferro também devem ser levados através dos trilhos da Ferrovia. Afinal, os custos de transportar pelos trilhos é bem mais baixo. Conforme dados do Ministério dos Transportes, o custo do transporte ferroviário em mil toneladas de carga por quilometro chega a ser até seis vezes mais vantajoso quando comparado com o rodoviário.
 
Andamento das obras
 
O imbróglio com relação à realização da Transnordestina data desde os anos 50, quando foi autorizada a construção do primeiro trecho, ligando Serra Talhada a Salgueiro, em Pernambuco, que deveria seguir até o Ceará; projeto do século XIX. Após mudanças no intento e mais atrasos, ainda falta vapor às obras da ferrovia.
 
A previsão é de que, até o fim deste ano, toda a área pela qual passará o trem esteja desapropriada. A perspectiva é bastante otimista, porque muito ainda falta para que todos os trechos sediados no Ceará, por exemplo, estejam prontos. Para se ter uma ideia, o segmento entre Missão Velha e Acopiara, de 183 quilômetros, só está com pouco mais de 11% das desapropriações realizadas. De Itapiúna ao Porto do Pecém, com 164,3 quilômetros, apenas 10,57 estão prontos para sofrer as intervenções para a construção da estrada de ferro.
 
No total de 527 quilômetros que cortam o Ceará, estão desapropriados apenas 55,1 km. Atrasos à parte, Bosco Arruda alerta que não se deve esquecer da futura vinculação da Transnordestina com a Ferrovia Centro-Atlântico e com a Norte-Sul, importante integração da nossa malha ferroviária com as regiões mais produtivas do País.
 
Em nota, o Ministério dos Transportes afirma que o trecho que ligará a estrada de ferro regional à Norte-Sul já foi incluído no PAC 2. Ainda no PAC, "está sendo executada a reconstrução do trecho ferroviário entre Cabo (Pernambuco) e Porto Real do Colégio (Alagoas), restabelecendo a ligação com a Ferrovia Centro-Atlântica".  

   

Fonte: Diário do Nordeste


sábado, 24 de novembro de 2012

Nota-SENAI/CE está com inscrições para cursos técnicos

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Ceará (SENAI/CE), entidade ligada à Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), segue inscrevendo até 29 de novembro para seus cursos técnicos de Segurança no Trabalho, Mecânica, Mecatrônica,Logística, Edificações e Meio ambiente.
http://www.sfiec.org.br/portalv2/sites/fiec-onlinev2/files/images/15_10_2012/meca.jpg
As inscrições devem ser feitas na unidade da Avenida Padre Ibiapina, 1280, Jacarecanga – Centro de Formação Profissional Antonio Urbano de Almeida. O valor é de R$ 15,00 Documentação necessária para a inscrição: identidade, CPF, certificado de conclusão do ensino médio ou declaração de que está cursando o 2º ano do ensino médio, uma foto 3x4 colorida recente e comprovante de pagamento da taxa de inscrição.

A prova de seleção para os cursos de Logística, Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Edificações será realizada em 1º de dezembro, às 8h30. Para os cursos de Mecânica e Mecatrônica, a prova ocorrerá no dia 8 de dezembro, às 8h30.

Serviço
Inscrições para os cursos técnicos do SENAI/CE
Data: até 29 de novembro de 2012
Local: SENAI/CE – Av. Padre Ibiapina, 1280, Jacarecanga
Mais informações: SENAI/CE – (85) 3421 5300 ou pelo e-mail senai-aua@sfiec.org.br / www.senai-ce.org.br

Confira as notícias do Sistema FIEC e da indústria cearense no FIEC Online.
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Twitter: www.twitter.com/FiecOnline.

Em que mundo "empresarial" nós estamos?!!

O Monitor Company Group LP, consultoria fundada em 1983 por Michael Porter, entrou com um pedido de falência no último dia 8 de novembro junto à Corte de Falências dos Estados Unidos em Wilmington, Delaware. A dívida da companhia, que forneceu consultoria ao regime de Muammar Kadhafi na Líbia, chega a US$ 500 milhões.

A empresa de consultoria Monitor Company Group, fundada em 1983 e dirigida o por Michael Porter, pediu falência com uma dívida de US$ 500 MM.
A estratégia das Cinco Forças, modelo criado e defendido por Porter, está em cheque. Com a premissa de que as empresas podem mapear os elementos internos e externos que a ameaçam, antes que a situação seja irreversível o modelo Cinco Forças, literalmente, não funcionou na Monitor.
Isso abre um novo campo de investigação no mundo acadêmico da Administração. 
Mas... por favor....não é preciso queimar os livros de Porter! Torcemos para que não seja o último capítulo.

RM

Artigo: INOVAÇÃO EM LOGÍSTICA, O QUE É E COMO FAZER?


Artigo escrito por Marco Antonio Oliveira Neves, Diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda 

O que é e por que inovar em logística? 

A inovação normalmente é um produto da necessidade das empresas, condição sine qua non para permanecerem vivas e competitivas. Poucas empresas têm em seu DNA a capacidade de inovação; a verdade é que a grande maioria opta por não aventurar-se nesse "complexo" terreno, agindo de forma reativa, restringindo à cópia das melhores práticas. 

Em logística, no qual vivemos um rápido e intenso processo de "comoditização", a inovação deve deixar de ser algo pontual para ser parte do processo diário de gestão da área. A inovação deve, necessariamente, produzir algum tipo de vantagem competitiva, sejam em nível de serviço (entregas mais rápidas ou menores ocorrências de avarias por exemplo) ou custos (redução dos gastos com seguros de cargas por exemplo). 

A inovação pode ocorrer de forma ampla, envolvendo parceiros logísticos, fornecedores e clientes, ou pode estar restrita à sua empresa, com foco interno, com inovação apenas o seu departamento, ou outros departamentos que possuam interface com a área de logística. 

Mas afinal o que significa, na prática, inovar na área de logística? 

Várias são as frentes de atuação. Uma nova configuração de cargos pode representar uma inovação. Ao criar posições como Analista de Inteligência em Logística, Controller Logístico, Auditor da Qualidade em Logística, Engenheiro Logístico, etc, a empresa está inovando em sua estrutura organizacional. Ao mesmo tempo que está restringindo o escopo de atuação do profissional, está ampliando seu raio de atuação, especializando-o, transferindo para ele atribuições que até então não eram desempenhadas ou realizadas apenas de forma superficial. 

Você também pode inovar em técnicas de gestão, desenvolvendo e implantando, por exemplo, um sistema de remuneração variável para a equipe responsável pela movimentação e armazenagem de materiais, baseado em indicadores de custos, produtividade e nível de serviços. Alguns Embarcadores inovaram em seus sistemas de gestão quando, há alguns anos atrás resolveram criar programas de excelência em transportes, premiando seus melhores parceiros. 

A inovação pode envolver a criação de novos processos, que de alguma forma agreguem valor aos clientes internos e externos. Você pode por exemplo, desenvolver novos mecanismos na gestão do processo de logística reversa que acelerem o tempo de resposta ao cliente e o retorno da mercadoria ao fluxo convencional, minimizando seu risco de furto, avaria ou obsolescência. 

Também ocorre a inovação nos sistemas de informação. Ter um sistema WMS (Warehouse Management System) deixou de ser algo inovador; de luxo passou a necessidade dada a crescente complexidade das operações nos Centros de Distribuição. Mas, contar com um sistema único, que integre as funcionalidades de um WMS (Warehouse Management System) e de um TMS (Transportantion Management System), pode ser considerado inovador. Que tal termos um LIS - Logistics Information System, integrando, por exemplo, os processos de separação de pedidos, unitização de cargas, conferência, roteirização, expedição, carregamento, gerenciamento de riscos, monitoramento das entregas, encerramento das viagens e logística reversa? 

Por fim, a inovação também pode ocorrer na infraestrutura operacional. Pense, por exemplo, em um Centro de Distribuição que estoque a totalidade de seus produtos em estruturas porta-páletes, sem qualquer diferenciação em função das características de volume, giro e popularidade dos materiais. Alguém poderá inovar, ao realizar um estudo pormenorizado dos materiais e identificar estruturas mais adequadas de estocagem como por exemplo um sistema porta-páletes dinâmico para itens de alto giro e volume, ou recomendar o uso de estruturas do tipo drive-in para produtos sazonais com grande volume de estocagem. 

A inovação, é sem dúvida alguma, um processo "criativo", mas altamente dependente do conhecimento técnico. Sem um amplo conhecimento da área de logística e das melhores práticas de mercado, a inovação se transformará em um processo de tentativa e erro. Isso custa caro, muito caro. 

Quer inovar de forma segura e eficaz? Tenha uma área de ENGENHARIA LOGÍSTICA. Assim você poderá contar com profissionais devidamente habilitados para rever o atual modus operandi, e propor soluções inovadoras, diferenciadas daquelas adotadas pelos seus principais concorrentes. 

Se não fizer isso, terá que se contentar em copiar. E copiar meu amigo, poderá custar a sobrevivência da sua empresa. Pense nisso!!! 

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Superando limites

Em Logística enfrentamos constantemente grandes batalhas.
Um antigo gerente gostava de dizer que "não estamos  em guerra", tentando minimizar o vigor na tomada de decisões nas operações. Mas ele estava enganado!
A Operação Logística precisa ser um ambiente de superações diante de constantes desafios confrontados. O que isto senão uma saudável e necessária guerra?
E neste cenário ter uma equipe de confiança e comprometida com o processo é fundamental para a superação de metas.
O Gestor Logístico precisa crer na capacidade de sua área de superar estas limitações.
São homens que executam planos e estratégias, que entregam o resultado.
Nas Operações Logísticas, tanto como na guerra, vencemos com disciplina e estratégia, mas também com arrojo, trabalho em equipe, liderança e lealdade.

RM

Valorizando a Logística!

Excelente propaganda da Inditex, distribuidor de grandes marcas de moda. Valorizando sua operação Logística e as pessoas que a fazem. Parabéns!

Seminário SEP de Logística em Fortaleza- Ainda dá tempo!!!


  • E segue, de vento em popa, o VII Seminário SEP de Logística no Hotel Gran Marquise na praia do Mucuripe.

  • Mobilizar e reunir em um mesmo ambiente os principais atores do setor logístico, comércio exterior, transporte, exportadores e importadores foi um sucesso nas edições anteriores, e nesta o resultado se desenha favorável.

  • Discutir a logística e os modais como fator de interação comercial e fomentador do desenvolvimento entre as regiões brasileiras é um dos focos, bem como discutir a competitividade do Brasil no cenário internacional.

  • Os participantes interagem e realizam intercâmbio, possibilitando a troca de experiências proporcionado por um ambiente adequado para a realização de networking.

Ainda temos dois dias de evento. Não perca esta oportunidade!

Artigo: Investimento em logística cria novo corredor para exportação

São Paulo - “A implantação de portos no norte, como os de Outeiro, Vila do Conde e Santarém, e do Terminal de Grãos do Maranhão, no Porto de Itaqui, são o marco no redirecionamento logístico da produção agrícola dedicada à exportação.”  A opinião é do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Mendes Ribeiro Filho, que falou ontem com exclusividade ao DCI.

O Mapa observa o desenvolvimento de um marco logístico para a exportação de grãos na Região Norte do País, com projetos de portos e meios de escoar a produção, mas destaca aportes que são exclusivos da iniciativa privada e dos governos estaduais, reconhecendo que não existe previsão de investimento  do governo federal em logística para a nova fronteira agrícola do Brasil.

Os empreendimentos portuários em andamento são bancados por companhias estaduais e concessões ao setor privado. É o caso do Porto de Outeiro, em Belém (PA), estimado em cerca de R$ 700 milhões, que, para se tornar o maior terminal de grãos do País, deve ser arrendado, ainda este ano. O empreendimento tem potencial para movimentar anualmente dezoito milhões de toneladas de produtos agrícolas, e pecuários, segundo a Companhia Docas do Pará.  

Já o Terminal de Grãos do Maranhão (), que deve levar o estado ao terceiro posto na exportação brasileira de grãos, deve receber  R$ 22 milhões de cinco concessionárias, além de R$ 4 bilhões do BNDES, cedidos ao governo estadual e administrados pela Empresa Maranhense de Administração Portuária.

Localizado no Porto do Itaqui, em São Luis (MA), O Tegram teve sua pedra fundamental lançada no último dia 7. O complexo elevará a capacidade do Itaqui dos atuais 2,5 milhões de toneladas de grãos ao ano para quinze milhões de toneladas até 2020 — número equivalente a um terço da capacidade instalada para exportação de grãos pelos portos do norte e do nordeste.  “A partir dessas melhorias, será possível reduzir as distâncias percorridas e o custo logístico, em percentual próximo de 30%, possibilitando aumento da renda dos produtores rurais e a competitividade dos produtos nos mercados internacionais”, afirmou o ministro, destacando também a ampliação da malha ferroviária do País, com a concessão de trechos da Ferrovia Norte-Sul, que se prolongará até os Portos de Belém e Paranaguá.

A região conhecida por Matopiba, que abrange os Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e o oeste da Bahia, concentra os investimentos em infraestrutura do agronegócio. Ontem, Mendes Ribeiro Filho reconheceu a necessidade de se investir em terminais logísticos intermodais para que se acompanhe o crescente ritmo de produção. “Precisamos ampliar a oferta dos modais ferroviário e hidroviário, assim como ampliar a capacidade operacional dos portos. Outro segmento sujeito a grande pressão é o da armazenagem, mas um escoamento mais ágil da soja certamente dará espaço para armazenar milho, cujo volume também será ampliado”, observou o ministro.

“Em síntese, o aumento da produção deve ser enfrentado com alguns ajustes nos processos e nos segmentos de logística. Dessa forma, o País conseguirá escoar adequadamente suas riquezas, dado a experiência adquirida ao longo dos anos com os sucessivos aumentos produtivos no setor agrícola”, comentou. 

Questionado sobre a participação do governo nas exportações do ano que vem — quando parte dos projetos já deverá ser entregue —, o ministro disse que, “como os preços atuais estão em níveis elevados, parte da produção já foi comercializada antecipadamente, garantindo liquidez, o que não deverá implicar a necessidade de apoio do governo”.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que as exportações da próxima safra brasileira de grãos sejam menores do que as de 2012/2013: quinze milhões perante dezenove milhões de toneladas, por conta da recuperação das lavouras norte-americanas, que, por terem quebrado este ano, deram vez ao produto  do Brasil.

A respeito do seguro rural, o ministro disse que, neste ano, R$ 174 milhões já foram disponibilizados aos produtores rurais no Brasil — conforme aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU). “Também estão em tramitação no Congresso Nacional outros R$ 100 milhões de crédito suplementar”, apontou o ministro. O total possível para 2012, de R$ 274 milhões, representa aumento de 8,3% na área coberta pelo Programa de Subvenção. 

“Com a evolução do mercado de seguro no Brasil, o que se espera é que os produtos sejam aperfeiçoados para melhor atender às necessidades dos produtores”, disse Ribeiro Filho.

Fonte:Panorama Brasil/Bruno Cirillo

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Artigo: Ceará terá R$ 1,6 bi para transportes


Os dois portos em operação no Ceará - Mucuripe e Pecém - deverão receber volume de investimentos superior a R$ 1 bilhão nos próximos anos, que somados aos investimentos em transporte rodoviário - mais R$ 640 milhões -, resultará em um aporte de R$ 1,64 bilhão para incrementar a infraestrutura logística estadual. Entre obras em andamento, aguardando ordem de serviço, com processo licitatório em curso, ou esperando autorização, os projetos envolvem recursos tanto federais como estaduais e visam dotar os terminais portuários aqui localizados de melhores condições para atender a demanda das empresas existentes e dos grandes empreendimentos estruturantes em implantação no Estado, permitindo, assim, avanços no escoamento da produção.

Portos
Só para o Pecém, por exemplo, maior equipamento do gênero no Ceará, estão previstos aproximadamente R$ 794 milhões. 

As intervenções mais importantes no local - a colocação de uma correia transportadora de minérios e a segunda etapa de ampliação do porto -, que juntas somam investimento de R$ 781,4 milhões, ainda aguardam processo licitatório, segundo informou a Cearáportos, empresa que administra o lugar. A previsão de entrega, uma vez assinada a ordem de serviço, é de aproximadamente 30 meses.


Já o Porto do Mucuripe, conforme informado pela Secretária dos Portos (SEP), receberá, até 2013, aportes de quase R$ 259 milhões.

Entre as maiores obras, a dragagem de aprofundamento, que custou aproximadamente R$ 54,6 milhões, está em fase final, sendo realizada a batimetria (medição da profundidade). E ainda a construção do Terminal de Passageiros, orçado em R$ 149 milhões, em andamento, com previsão de entrega para abril do ano que vem.

Porém, em se tratando de logística de transportes, terminais portuários não sobrevivem sozinho, necessitam do apoio de outros meios de transporte. É o que lembra o secretário de Infraestrutura do Ceará, Adail Fontenele. Conforme disse, duas grandes intervenções no modal rodoviário estão sendo conduzidas pelo governo do Ceará para apoiar os dois portos existentes.

Estradas

"Uma delas é a duplicação de 32 quilômetros de rodovias estaduais, o chamado Anel Viário, ligando as BRs 116 e 222, facilitando, assim, o acesso aos dois portos. Ao mesmo tempo, temos o Arco Metropolitano, que, ao contrário, passará por fora de Fortaleza, também ligando rodovias estaduais e federais até o Porto do Pecém. Serão mais 110 quilômetros de estradas duplicadas", explica.

De acordo com Adail Fontenele, os dois projetos somam aproximadamente R$ 640 milhões em investimentos, sendo que os R$ 340 milhões referentes ao Anel Viário são recursos do governo federal, mas com execução sob a responsabilidade do governo do Ceará.

Além do que, nos últimos cinco anos, os aportes em rodovias no Estado, chegam a R$ 1,73 bilhão, sendo que o equivalente a R$ 1,1 bilhão referem-se a obras de duplicação, construção e recuperação já entregues, com o restante em andamento, licitado/contratado, em licitação ou ainda em projeto.

Plano diretor

Sem contar, explica o Departamento de Rodovias Estaduais (DER), vinculado à Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), O Plano Diretor Rodoviário que servirá de ferramenta para nortear a política de logística de transporte rodoviário com a integração com os demais modais de transporte.

Mudanças

"Está ocorrendo uma mudança na atuação do DER, com a adaptação de algumas rodovias estaduais para permitir o transporte de cargas pesadas, dando acesso às rodovias federais (as BRs) a fim de escoar a produção do Interior do Ceará. O Estado quer dar novos caminhos para descentralizar e desenvolver também o Interior", completa o secretário Adail Fontenele.

Modificações
"Está ocorrendo a adaptação de algumas rodovias estaduais para permitir o transporte de cargas pesadas".

Adail Fontenele, Secretário de Infraestrutura

Fonte:Diário do Nordeste(CE)/ANCHIETA DANTAS JR.

Falta 01(um) dia para o inicio do VII Seminário SEP de Logística


GoMedia Arsenal

O evento objetiva atrair o produtor, o transportador (terrestre, rodoviário e ferroviário, aéreo e marítimo) e o consumidor (ou demandante), atores de papel preponderante dentro desta cadeia produtiva, contando também com a participação dos agentes de armazenagem e os portuários. Estarão presentes personagens importantes que atuam nesse processo, como facilitadores, os agentes aduaneiros, alfandegários e demais prestadores de serviços.

Se você é estudante, profissional, utilizador ou simpatizante das atividades Logísticas não pode perder este evento, que a cada ano marca Fortaleza como um cenário Logístico promissor.

domingo, 11 de novembro de 2012

Só no Brasil: Logística, um transporte de vento- Parte 2


Esse fenômeno também ocorre em outras grandes capitais do Brasil, que concentram um alto volume para distribuição. O fato é que, além do percentual de veículos que transitam de um ponto a outro, vazios, em função da restrição a um tipo de carga – temos um percentual bem maior que realizam essa ação em razão de outros fatores, onde podemos destacar os seguintes:
1. Falta de uma carga retorno;
2. Demora em conseguir uma carga retorno; e
3. Custos de equipamento parado.

Muitas vezes, o fato do caminhão realizar um trajeto vazio não é sinônimo de prejuízo, uma vez que o frete no próximo destino, o que é garantia, será atrativo para cobrir as perdas realizadas no trajeto ocioso.

Outro ponto é que essa dificuldade nos retornos dos veículos encarece muito o frete, pois as empresas precisam fazer ações para garantir que não ocorram atrasos significativos na distribuição, e essa ação é elevar o valor do frete significativamente - aumentado os custos logísticos.

No Brasil o modal rodoviário é o responsável pela maior parcela de cargas movimentadas. Muitos modais são escassos ou limitados, mas a tendência já que a logística está em crescimento constantemente é que todos os meios de transportes sejam desenvolvidos o que proporcionará mais agilidade na distribuição e uma maior satisfação no alvo que é o cliente.

Arnoldo Soares
Analista de Logística

Nota:Vale tira do papel a VLI, sua empresa de logística


Vale decidiu tirar do papel uma nova empresa chamada Valor Logística Integrada (VLI), que abrange ferrovias e portos para transporte de carga geral. Por enquanto, a VLI é 100% da Vale, mas o Valor apurou que a direção da companhia busca capital de parceiros internacionais. Dois projetos da nova companhia exigirão investimentos de R$ 8 bilhões.
 
No âmbito das ferrovias, a VLI terá a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e a Norte-Sul. No segmento de portos, terá o Porto de Mearim, no Maranhão, em fase de implantação, e o TUF, antigo terminal da Ultrafértil no porto de Santos, que anteriormente ficaria com a Vale Fertilizantes.
 
A VLI foi constituída com o nome de Vale Logística Integrada, no ano passado. Os planos da mineradora incluiam uma oferta inicial de ações na bolsa, mas foram alterados para abrir espaço para sócios estratégicos. O presidente da Vale, Murilo Ferreira, apresentou o plano à presidente Dilma Rousseff durante encontro no Planalto, em 25 de outubro, após divulgação do balanço trimestral da Vale.
 
Fonte: Valor Econômico S.A.

Artigo: QUE TAL DESENVOLVER A SUA ÁREA DE ENGENHARIA LOGÍSTICA?

Artigo escrito por Marco Antonio Oliveira Neves, 
Diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda 

Através da engenharia logística podemos desenvolver e implantar soluções técnicas altamente personalizadas às nossas necessidades e expectativas, e diferenciadas das soluções adotadas pelos principais concorrentes. 

Contar com inteligência em logística deixou de ser um caro luxo e se transformou em um importante diferencial competitivo. Afinal, você pretende se tornar um sobrevivente bem sucedido ou uma estatística de mortalidade entre as empresas que não mais existem? 

A logística está entre as três competências básicas de qualquer empresa. Cada vez mais ganha importância entre as atividades essenciais das empresas como Produção, Vendas, Pesquisa e Desenvolvimento, Finanças, etc. 

Várias são as aplicações práticas da inteligência logística. Envolve desde pequenos aperfeiçoamentos na operação atual, passa pela implantação de soluções que envolvam novas competências na gestão e na operação logística e chega a projetos inéditos, que tratem por exemplo, da construção de um novo Centro de Distribuição ou da implantação de um sistema WMS, que movimentarão cifras representativas. 

Sem uma área de engenharia logística, por exemplo, como viabilizar de forma bem sucedida, a atuação da sua empresa no comércio eletrônico? Como poderemos separar caixas ou itens individualmente, embalá-los da forma adequada e entregar no prazo e nas condições acordadas com o Cliente? 

Outro exemplo de aplicação seria o redesenho e redimensionamento da malha logística, reavaliando o modelo operacional existente, o nível de serviço aos canais de distribuição utilizados e os custos correspondentes. 

Infelizmente não existe uma formação específica para Engenheiros Logísticos no Brasil, equivalente a Engenharia Civil ou Engenharia da Produção. O aprendizado ocorre na prática, na base da tentativa e erro. Importantes horas acabam sendo desperdiçadas nessa atribulada missão. 

O trabalho da engenharia logística é incessante. Atua sob uma perspectiva de aperfeiçoamento contínuo, na qual os desafios são cada vez maiores. Aumenta o grau de complexidade, exigindo do Engenheiro Logístico conhecimentos cada vez mais específicos, como legislação fiscal / tributária, seguros em transportes, estatística avançada, pesquisa operacional, engenharia econômica, etc. 

Dispor de um ou mais recursos dedicados pode parecer caro. Não dispor de pessoal capacitado e dedicado a acrescentar novas competências logísticas poderá custar mais caro ainda! Por isso, trate a engenharia logística como algo essencial, e não supérfluo. Não encare como custo, mas como investimento, um investimento que permitirá à sua empresa transpor fronteiras até então desconhecidas! 

Capacite a sua equipe e colha os resultados! Boa sorte! 

TREINAMENTO - FORMAÇÃO DE ENGENHEIROS LOGÍSTICOS - TURMA IX 
CONFIRMADO 

26 a 29/11 das 08h00 às 20h00 - SP 
Investimento - 3.000,00 em 5x de 600,00 

A Tigerlog oferece este treinamento desde 2005, que já capacitou mais de 270 profissionais da área e oito turmas formadas. 

Faça parte desta turma! Inscreva-se! 

Maiores informações através do e-mail treinamento@tigerlog.com.br com Beatriz Tierno, ou através do site 
www.tigerlog.com.br 

Vejam também nosso novo portal de treinamentos online 
www.e-tigerlog.com.br 

Fábrica de Logística, veja mais acessando 
www.fabricadelogistica.com.br

sábado, 10 de novembro de 2012

Fwd: P/ Blog


Só no Brasil: Logística, um transporte de vento

Quase metade dos caminhões que circulam pelo país transita pelo quadrilátero formado pelas cidades de Sorocaba, Campinas, São José dos Campos e Santos, tendo São Paulo como centro de destino ou a origem das cargas. O que sobra em movimento, porém, falta em lógica. Um estudo da Secretaria de Transportes e Logística do estado identificou que, em mais de 40% das viagens, os caminhões transitam vazios, o triplo da média americana. Muitos deles andam vazios porque só servem para transportar um tipo de carga – caso do açúcar e do álcool. Para esse tipo de mercadoria, seria melhor utilizar trens, dutos ou barcos, mas a oferta desses meios é ainda insuficiente. Faltam também no país centros de distribuição que permitiriam às empresas armazenar os produtos e transportá-los com mais inteligência.

 Percentual de viagens de caminhões vazios por ano:

 46%  São Paulo
 23%  União Europeia
 17%  EUA

 Esse índice elevado de desocupação equivale a uma frota de 40 milhões de caminhões circulando vazios por ano formariam uma fila de 352km a distância entre as cidades de São Paulo e Belo Horizonte. Um percurso de 8 milhões de quilômetros – o eu corresponde a 32 viagens de ida e volta ao planeta Marte. O consumo de 2bi de litros de diesel – suficiente para dar 300 000 voltas ao mundo numa picape. A emissão de 5mi de toneladas de gás carbônico – poluição produzida pela queima de 5 300 Km²  de mata, a área de 3 cidades de São Paulo. Desperdício de 13bi em gastos operacionais e tempo perdido – dinheiro suficiente para a construção de 32km de linhas de metrô.

Fonte: Revista Exame, ano 45, edição 997.



quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Noticia:Trigo e biscoitos – Ceará líder na produção de farinha de trigo e biscoitos

Segundo o levantamento do Projeto Nordeste Competitivo, em 2009, o Ceará também foi líder na produção de outros dois dos 14 segmentos avaliados pelo estudo: farinha de trigo (56% de R$ 1.481 milhão produzido no Nordeste) e biscoitos e bolachas (42% de R$ 1.562 milhão produzido na Região). Esses dois segmentos, que possuem relevância para a balança comercial do Nordeste, continuam em expansão no Ceará, conforme o presidente do Sindicato das Indústrias de Massas Alimentícias e Biscoitos do Estado do Ceará (Sindmassas-CE) e do Sindicato das Indústrias do Trigo nos Estados do Pará, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte (Sindtrigo), Eugênio Pontes.

 

"O Ceará é o segundo maior produtor de farinha de trigo do País, atrás apenas de São Paulo. Isso se deve, principalmente, à concentração de três grandes moinhos no Estado. Parte dessa farinha de trigo produzida aqui é destinada a algumas grandes empresas consumidoras locais, mas a maior parcela vai para fora do Estado", afirma Pontes.

 

O presidente do Sindmassas-CE e do Sindtrigo acrescenta que a moagem de trigo no Ceará deve continuar a crescer neste ano, mas ainda não há uma estimativa. Já em relação aos biscoitos, Eugênio Pontes afirma que deve haver uma expansão de aproximadamente 6% no faturamento do setor ao longo deste ano. "O setor de biscoitos tem aumentado muito a venda de produtos de maior valor agregado. Isso se deve à maior migração de consumidores das classes D e E para as classes A, B e C. Com a renda maior, essas pessoas pensam em melhorar o padrão alimentar e têm procurado produtos com maior sofisticação. Isso é uma boa notícia para o setor, uma boa oportunidade", destaca.

 

Fonte: Diário do Nordeste - CE – 30.10.2012